
Aos 63 anos, Marco Aurélio Santullo é presidente estadual do Progressistas em Mato Grosso do Sul. Com longa trajetória no serviço público, foi superintendente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), diretor da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e secretário de Governo de Campo Grande. Hoje, lidera o processo de renovação do partido no Estado. Recentemente, participou do evento em que o município de Nioaque aderiu ao projeto MS Pedalando para o Futuro, voltado a crianças e adolescentes indígenas.

A CRÍTICA — O que representa, para o Progressistas, a adesão de Nioaque ao projeto MS Pedalando para o Futuro?
SANTULLO — É uma ação social concreta, que tem tudo a ver com o que defendemos no partido: políticas públicas que cheguem a quem precisa. O projeto é inédito no Brasil, voltado para crianças e jovens indígenas. Ele promove inclusão por meio do esporte, da educação, da saúde e da mobilidade. É um modelo que transforma realidades.
A CRÍTICA — O senhor esteve no evento representando a senadora Tereza Cristina. Qual foi o recado político da presença do partido em Nioaque?
SANTULLO — Mostramos que o Progressistas está presente e comprometido com os municípios. A senadora Tereza Cristina acompanha de perto esse processo de renovação e reorganização. Nossa presença ali reforça a parceria com o Governo do Estado e com os gestores locais. É um gesto político importante.
A CRÍTICA — O Progressistas está passando por uma renovação?
SANTULLO — Sim. Hoje temos dezoito prefeitos no Mato Grosso do Sul. Quatorze deles têm menos de 48 anos. Isso mostra que estamos trazendo novas lideranças, com preparo técnico e vontade de fazer diferente. É uma renovação com responsabilidade, mantendo o compromisso com a população.
A CRÍTICA — Como está a relação do Progressistas com o governo Eduardo Riedel?
SANTULLO — Muito boa. A senadora Tereza Cristina tem diálogo direto com o governador Riedel. O partido está alinhado com as prioridades do governo e faz parte da base de sustentação política. Temos um projeto em comum para o Estado.
A CRÍTICA — O ex-governador Reinaldo Azambuja será candidato ao Senado?
SANTULLO — Sim, o nome dele já está definido. É uma escolha natural dentro do grupo. Reinaldo tem experiência, é uma liderança consolidada e tem serviços prestados ao Mato Grosso do Sul. Ele será nosso primeiro nome na chapa majoritária de 2026.
A CRÍTICA — O deputado estadual Paulo Caravina também esteve no evento. Qual é o papel dele nesse grupo político?
SANTULLO — O deputado Caravina é uma liderança importante. Tem visão, conhecimento técnico e articulação política. Ele representa essa nova geração que estamos fortalecendo dentro do Progressistas. É um nome com futuro dentro do partido.
A CRÍTICA — O projeto lançado em Nioaque será expandido para outras cidades?
SANTULLO — Essa é a intenção. O projeto é coordenado pela Fundesporte com apoio da Secretaria de Educação e do Sesc-MS. É um modelo que pode ser implantado em outros municípios. Onde houver interesse, o Progressistas vai apoiar.
A CRÍTICA — Que tipo de política o Progressistas quer defender nos próximos anos?
SANTULLO — Políticas com resultado, que melhorem a vida das pessoas. Queremos fortalecer os municípios, apoiar o empreendedorismo, promover inclusão social e valorizar a boa gestão. Nossa prioridade é trabalhar com seriedade, perto da população.
