
Dijan de Barros é um nome conhecido entre os empreendedores do Mato Grosso do Sul. Consultor, palestrante, professor, comunicador e fundador de iniciativas voltadas ao desenvolvimento empresarial, ele acredita que boas conexões abrem portas e movimentam a economia. Com passagens por empresas como Gazeta Mercantil, TV Morena, Brasil Telecom e DHL, além de projetos educacionais e de mídia, Dijan é também o idealizador do Café com Negócios — evento que, desde 2017, promove encontros mensais entre empresários, fornecedores e investidores de todo o país.

A próxima edição acontece no dia 22 de julho, às 8h, no Bosque Expo, em Campo Grande. O tema da vez é a indústria, e o evento contará com representantes de grandes empresas como Arauco Brasil, Inflex e Valmet, todas envolvidas com investimentos robustos no Mato Grosso do Sul.
Nesta entrevista ao Jornal A Crítica, Dijan fala sobre o papel da indústria na transformação do estado, explica o que esperar desta edição especial e reforça: o momento de agir é agora.
A Crítica - Como nasceu o Café com Negócios e o que ele representa hoje?
Dijan de Barros - O Café com Negócios surgiu em abril de 2017, numa conversa entre amigos empresários. A ideia era simples: reunir pessoas para trocar experiências sobre empreendedorismo. Com o tempo, o projeto cresceu, ganhou espaço e se transformou em um ecossistema real. Hoje, temos edições mensais entre março e novembro, com convidados que compartilham conhecimento, geram conexões e ajudam a movimentar a economia do nosso estado.
A Crítica - Por que escolher o tema da indústria para esta edição?
Dijan de Barros - Porque o que está acontecendo em Mato Grosso do Sul não é mais plano para o futuro, já é realidade. Empresas como a Arauco estão em plena operação e muitas outras estão chegando. Precisamos nos preparar, e rápido. Não dá mais para pensar em planejamento estratégico de longo prazo — o movimento é imediato. Esta edição quer justamente mostrar como os empresários locais podem aproveitar esse novo ciclo econômico agora, sem perder o bonde da história.
A Crítica - Quais serão os destaques do evento?
Dijan de Barros - Teremos três grandes nomes: a Arauco Brasil, multinacional do setor de celulose; a Valmet, responsável por executar as obras das plantas industriais; e a Inflex, referência nacional em embalagens industriais. Cada uma delas vem com representantes importantes, que vão mostrar caminhos reais para que empresários locais possam se tornar fornecedores, parceiros e prestadores de serviço. É um conteúdo muito prático e direto para quem quer fazer negócio de verdade.
A Crítica - Qual a importância da indústria nesse novo momento do Estado?
Dijan de Barros - Transformadora. Saímos de uma economia baseada na pecuária, passamos pela força do agronegócio e agora a indústria está ganhando protagonismo. O setor de celulose, por exemplo, começou lá atrás, no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000. Agora estamos colhendo o que foi plantado. E não é só celulose: temos empresas como a Inflex, aqui de Dourados, atendendo grandes marcas do Brasil inteiro. Isso mostra que nossa indústria é forte, moderna e pronta para crescer ainda mais.
A Crítica - O evento costuma atrair só grandes empresários ou é mais aberto?
Dijan de Barros - Essa é uma das maiores qualidades do Café com Negócios: ele é para todos. Embora traga grandes nomes e investimentos relevantes, ele foi pensado principalmente para micro e pequenas empresas. Já vimos muitas conexões feitas ali resultarem em parcerias e contratos. O importante é entender que a oportunidade está fora da sua empresa. Participar de ambientes assim amplia horizontes, gera ideias e te coloca onde as coisas estão acontecendo.
A Crítica - Tem algum exemplo de impacto concreto que o evento já causou?
Dijan de Barros - São muitos. Ao longo desses oito anos, vimos negócios se concretizando, parcerias sendo formadas e até ideias de políticas públicas surgindo das discussões. Mas o mais importante é que o Café com Negócios abre portas. Não importa o tamanho da sua empresa — se você está lá, conversando, ouvindo, trocando cartões e mostrando seu trabalho, você já está um passo à frente de quem está parado.
A Crítica - Como os interessados podem se inscrever nesta edição?
Dijan de Barros - É simples. Basta acessar o Instagram do @cafecomnegociosbrasil e enviar um direct com a mensagem “eu quero ir no Café com Negócios com o Jornal A Crítica”. Os 10 primeiros que fizerem isso garantem um ingresso gratuito para esta edição especial. O evento será no dia 22 de julho, às 8h, no Bosque Expo.
A Crítica - As vagas são limitadas?
Dijan de Barros - Sim, sempre são. Embora o espaço seja amplo, a demanda é alta. Esta edição em especial deve lotar. Então, é importante garantir o quanto antes. Tragam material de marketing, cartão de visita, estejam preparados para conversar e se apresentar — porque é assim que se faz conexão.
A Crítica - Quais os temas das próximas edições?
Dijan de Barros - Em agosto, falaremos sobre tecnologia — vamos receber um ex-engenheiro da Tesla, além de especialistas em inteligência artificial. Em setembro, o evento será em Dourados e trará histórias de grandes empresários locais. Outubro ainda é surpresa, mas posso adiantar que vem novidade por aí. E em novembro, realizaremos o Café com Negócios Summit, um encontro especial que estamos preparando com muito carinho.
A Crítica - Para finalizar, qual é a mensagem para quem ainda está na dúvida se deve participar?
Dijan de Barros - Se você tem uma empresa, um projeto ou simplesmente está buscando oportunidades, o seu lugar é no Café com Negócios. O movimento da indústria já começou. Ou você sobe agora nessa locomotiva, ou vai ficar só assistindo o trem passar. A hora de agir é agora.
