A partir desta terça-feira, 25 de novembro, a Avenida Guaicurus, uma das principais vias da região sul de Campo Grande, passará por um reordenamento viário com a instalação de semáforos em dois cruzamentos estratégicos: com a Rua da Divisão e com a Rua dos Gonçalves. A ação é coordenada pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e integra as exigências de mitigação urbana da construtora MRV, responsável por novos empreendimentos habitacionais na área.
Nos últimos anos, a região do Anhanduizinho experimentou um crescimento urbano acelerado, impulsionado pela chegada de diversos conjuntos residenciais. Como consequência, o fluxo de veículos aumentou significativamente, gerando lentidão e conflitos em trechos que até então não contavam com controle semafórico.
Segundo a Agetran, o objetivo das intervenções é aumentar a segurança dos condutores e pedestres, além de melhorar a fluidez no tráfego, que já vinha sendo monitorado por técnicos da agência municipal.
Contrapartida da iniciativa privada - As intervenções fazem parte do processo de compensação exigido pela legislação municipal, que obriga empresas responsáveis por grandes empreendimentos a promover melhorias na infraestrutura urbana caso suas obras causem impactos significativos no trânsito local.
No caso da MRV, a empresa é responsável por uma série de novos condomínios e conjuntos residenciais que passaram a integrar o traçado urbano da região. O aumento do tráfego gerado por esses projetos motivou a adoção de medidas mitigatórias, que envolvem não apenas a instalação de semáforos, mas também melhorias geométricas, reforço na sinalização e implantação de dispositivos de segurança viária.
Durante o período de obras e adaptações, a Agetran orienta os motoristas a redobrarem a atenção ao circular pelos trechos em obras. Máquinas e equipes estarão presentes na pista, e haverá desvios temporários sinalizados para garantir a segurança e o andamento das intervenções.
As alterações fazem parte do planejamento de mobilidade urbana da capital, que tem buscado integrar o desenvolvimento imobiliário com uma infraestrutura viária mais eficiente, especialmente em áreas que passaram a concentrar novos núcleos residenciais.
