
Na próxima quinta-feira (4), às 10h da manhã — aquele horário em que as redações ainda estão esquentando o café — a ANJ (Associação Nacional de Jornais) vai tentar responder a uma pergunta que assombra muita gente da imprensa: o que faz um vídeo bombar nas redes?

A resposta, dizem os organizadores, não está no carisma do apresentador, nem na manchete em caixa alta, mas nos dados. Isso mesmo: aquelas planilhas, gráficos e tabelas que a maioria dos jornalistas prefere ignorar. O evento se chama “Além do Óbvio: Como a Inteligência de Audiência está Redefinindo a Mídia Brasileira” — e, se o nome não for suficiente para atrair sua atenção, talvez a promessa de “dados inéditos sobre o ecossistema de vídeos sociais” ajude.
Quem guia a conversa são Julia Schvartzer, das plataformas Chartbeat e Tubular, e Thaísa Coelho, do G1. A proposta é mostrar como entender o comportamento da audiência pode ajudar jornalistas a acertar no formato, no roteiro e até no minuto exato para soltar o vídeo.
Eles também prometem revelar quais tipos de vídeo funcionam melhor — embora não tenha ficado claro se isso inclui vídeos de gatinhos ou apenas hard news com trilha dramática e gráficos em movimento.
Além dos truques do ofício, os participantes vão aprender como adaptar o conteúdo em tempo real, sem parecer desesperado por cliques. A ideia é usar a inteligência de audiência para prever a onda, e não apenas correr atrás dela.
Se você já tentou entender por que aquele vídeo super bem produzido teve só 34 visualizações, talvez valha a pena clicar no link de inscrição.
