
O deputado estadual Zeca do PT apresentou, durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), uma indicação que pede a realização de um estudo de viabilidade técnica, financeira e operacional para a incorporação do sensor de monitoramento contínuo de glicose, conhecido como Freestyle Libre, na lista de dispositivos oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a pacientes diabéticos.
A proposta encaminhada pelo parlamentar tem como objetivo ampliar o acesso a tecnologias que auxiliem no controle da diabetes, doença crônica que exige acompanhamento constante dos níveis de glicose no sangue. Segundo Zeca, a inclusão do sensor representaria um avanço relevante no tratamento dos pacientes atendidos pela rede pública de saúde.
Na justificativa apresentada à Alems, o deputado destacou que o uso do dispositivo, aliado ao reforço no atendimento especializado, pode trazer impactos diretos na qualidade do tratamento. “A disponibilização do dispositivo citado, aliado à contratação de mais médicos endocrinologistas pelo programa ‘Agora Tem Especialistas’, lançado pelo Governo Federal do presidente Lula, por meio do Ministério da Saúde, representará um progresso importante no tratamento dos pacientes diabéticos”, afirmou.
Zeca ressaltou que o monitoramento contínuo permite maior precisão no controle glicêmico, ajuda na prevenção de complicações, reduz o número de internações e contribui para a melhoria da qualidade de vida dos usuários do SUS. O sensor dispensa as medições frequentes por meio de furos no dedo, o que, segundo especialistas, favorece a adesão ao tratamento.
A indicação apresentada pelo parlamentar foi motivada por demandas recebidas diretamente em seu gabinete. De acordo com Zeca, pacientes e familiares procuraram o mandato em busca de melhorias nos atendimentos oferecidos pelo SUS, especialmente no acompanhamento de doenças crônicas como a diabetes.
Após a apresentação na Assembleia, o deputado encaminhou formalmente o pedido ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e ao superintendente estadual do Ministério da Saúde em Mato Grosso do Sul, Ronaldo de Souza Costa. A expectativa é que os órgãos federais avaliem a proposta e a possibilidade de inclusão do equipamento na política nacional de saúde.
Caso o estudo de viabilidade seja aprovado e avance, a medida poderá beneficiar milhares de pacientes diabéticos no estado e servir de base para a ampliação da oferta do sensor em outras regiões do país, dentro da estrutura do SUS.

