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Sendo duas crianças, MS registra primeiros três óbitos por Influenza no ano

Das três mortes, duas são crianças entre um a nove anos, e uma pessoa idosa acima dos 80 anos

10 abril 2023 - 16h05Carlos Ferreira
Criança
Criança - (Foto: ABrasil)

Mato Grosso do Sul registrou os três primeiros óbitos por Influenza do ano.

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No boletim divulgado nesta segunda-feira (10) pela Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES), confirma que além das mortes, são 1.640 casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nesta 13ª semana epidemiológica no Estado.

Das três mortes, duas são crianças entre um a nove anos, e uma pessoa idosa acima dos 80 anos. Vale lembrar que no ano passado, 113 pessoas morreram em decorrência da Influenza, enquanto que em 2021, 2020 e 2019, foram, cinco, oito e 65, respectivamente.

Até o momento são 44 casos confirmados da doença, sendo oito casos da Influenza A e 36 da Influenza B. Quatro pessoas foram diagnosticas com H1N1 e quatro não foram subtipadas.

Corumbá, a 450 km de Campo Grande, é líder no índice de pessoas hospitalizadas, sendo 16 pacientes. A Capital aparece na sequência com oito pacientes. Confira o boletim completo.

Vacinação contra a gripe
Vacinação contra a gripe em MS

Capital - O aumento dos casos de doenças respiratórias tem provocado uma sobrecarga no serviço de saúde do município. Como já noticiado mais pelo portal A Crítica, Campo Grande estuda retomar o uso de máscaras nas escolas da Rede Municipal de Ensino.

Na Urgência e Emergência houve um crescimento de mais de 30% na demanda. De acordo com dados da Coordenadoria de Urgência (CUR), do dia 01 de janeiro a 19 de março foram registrados 291.665 atendimentos nas seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e quatro Centros Regional de Saúde (CRSs). Destes, 20% são referentes a atendimentos pediátricos, aproximadamente 56,4 mil crianças.

No ano de 2022, houve aumento nas semanas epidemiológicas de 1 a 4, que compreendeu de 02 de janeiro de 2022 a 29 de janeiro de 2022. À época, apesar da evidência do aumento de internações em crianças, a faixa etária mais prevalente foi de 60 a 80 anos ou mais.

Em relação a 2023, foram detectados 32 casos de vírus respiratórios com análise laboratorial, sendo 53% do tipo Vírus Sincicial respiratória. Outros 40,7% identificados como Rinovírus e os demais como Covid-19 e Influenza B.

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