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Nos primeiros 15 dias de maio a Santa Casa de Campo Grande registrou o aumento de 28% nos números de atendimentos a pacientes que deram entrada após acidentes de trânsito, levando em consideração que em 2020 houveram 223 pacientes e em 2021, foram 287. O índice desse perfil de vítima representa cerca de 80% dos atendimentos em politraumatizados.

O médico coordenador do Núcleo Interno de Regulação (NIR) da Santa Casa, Fabiano Cançado, explica que a entrada desse perfil de paciente na instituição envolve uma grande equipe para dar atenção ao caso, e que muitos deles poderiam ser evitáveis. “80% da nossa demanda no trauma está relacionada a ocorrências no trânsito. São pacientes das mais variadas situações, e que em muitos casos, demanda avaliação de três especialidades no mínimo. Além disso, esses pacientes ocupam mais leitos no hospital, e por questões que muitas das vezes poderiam ser evitadas”, comentou.
O termo “politraumatizado” é muito utilizado no hospital, principalmente para denominar aqueles pacientes que possuem traumatismos múltiplos, e que na maioria das vezes, necessita de avaliação três ou mais especialidades para que juntas decidem a melhor conduta de tratamento, seja ela cirúrgica ou conservadora, ou até mesmo as duas, dependendo da complexidade do caso.
Este mês, além de ser conhecido como o mês das mães, das noivas, dos trabalhadores, também é nomeado de “Maio Amarelo”, na qual as autoridades de área criam campanhas anualmente para sensibilizar e conscientizar sobre os acidentes de trânsito.
Especialidades como ortopedia e neurocirurgia, são as mais requisitadas nestes casos, mas de acordo com a complexidade, outras também são incluídas no atendimento como no caso das cirurgias geral, plástica, vascular e também bucomaxilofacial. O ranking de pacientes com envolvimento no trânsito, seja na Capital quanto no interior do Estado, é liderado por motociclistas, que somam quase 59% do total dos atendimentos em maio, que são 287 pacientes nos primeiros 15 dias do mês.
