
A Polícia Federal apura se metanol abandonado por criminosos após operação contra infiltração do crime organizado no setor de combustíveis está sendo usado para adulterar bebidas alcoólicas. A investigação foi confirmada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, nesta terça-feira (7).

O ministro informou que a origem do metanol – se de combustível fóssil ou de produtos agrícolas – é determinante para direcionar a atuação repressiva. “Se este metanol tiver origem a partir de produtos agrícolas, a repressão terá outros alvos”, afirmou Lewandowski.
Embora não descarte vínculos com o crime organizado, o ministro destacou que ainda não há confirmação sobre o envolvimento em falsificações que têm causado intoxicações em diversas regiões do país.
O governo planeja intensificar a fiscalização de sites que vendem rótulos, lacres, tampas e garrafas utilizadas na falsificação de bebidas, em conjunto com a Secretaria Nacional do Consumidor, Ministério da Agricultura e Receita Federal.
Lewandowski anunciou a formação de um comitê informal, em parceria com a sociedade civil e representantes do setor de bebidas, para coordenar ações repressivas e protetivas. O objetivo é compartilhar informações, definir boas práticas e implementar medidas rápidas para conter o problema.
