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SAÚDE

Padilha participa do Sangue Corinthiano e marca início da vacinação contra o VSR em São Paulo

Ministro reforça importância da doação voluntária e da imunização de gestantes contra bronquiolite

6 dezembro 2025 - 17h30
Ação marcou início da vacinação contra o VSR em São Paulo e reforçou a importância da doação de sangue.
Ação marcou início da vacinação contra o VSR em São Paulo e reforçou a importância da doação de sangue. - Foto: Frame Ministério da Saúde

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou neste sábado (6) do projeto Sangue Corinthiano, realizado na Neo Química Arena, em São Paulo. A ação, promovida voluntariamente pelo Corinthians, incentiva a doação de sangue e fortalece iniciativas de cuidado à saúde. A participação também marcou o início da vacinação contra o vírus sincicial respiratório (VSR) no estado.

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Esta é a terceira vez que Padilha integra o movimento. Em anos anteriores, ele esteve presente como ministro e como médico infectologista, defendendo a doação voluntária de sangue como um ato contínuo de solidariedade. O ministro também já participou de mutirões no Parque São Jorge e em unidades da hemorrede paulista, sempre reforçando a importância da vacinação como política complementar à doação.

Início da vacinação contra o VSR - Padilha destacou a relevância da imunização de gestantes contra o VSR, principal causador da bronquiolite em recém-nascidos, enfatizando que a proteção oferecida durante a gestação é essencial para os primeiros meses de vida do bebê.

Do primeiro lote nacional, composto por 673 mil doses, o estado de São Paulo recebeu 134,5 mil, sendo 34 mil destinadas à capital. A campanha prevê a aquisição de 1,8 milhão de doses, com investimento total de R$ 1,17 bilhão.

Segundo o ministro, a oferta gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) — que na rede privada pode chegar a R$ 1,5 mil — foi viabilizada por meio de parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório produtor, garantindo transferência de tecnologia e futura produção nacional do imunizante.

O VSR é responsável por cerca de 75% dos casos de bronquiolite e 40% das pneumonias em crianças menores de dois anos. A vacinação oferece proteção imediata aos recém-nascidos, ajudando a reduzir hospitalizações.

Em 2025, até 15 de novembro, o Brasil registrou 43,1 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) atribuídos ao VSR. Desse total, mais de 35,5 mil hospitalizações foram de crianças com menos de dois anos — 82,5% dos casos.

Como a bronquiolite é causada principalmente por vírus, não há tratamento específico. O manejo clínico inclui suporte respiratório, hidratação e uso de broncodilatadores, quando necessário.

Quem deve se vacinar - O público-alvo é composto por todas as gestantes a partir da 28ª semana, independentemente da idade. A recomendação é de dose única a cada gestação.

A vacina pode ser administrada junto aos imunizantes contra influenza e covid-19, e o Ministério da Saúde orienta que as UBS atualizem toda a situação vacinal das gestantes.

A eficácia da estratégia é respaldada por estudos clínicos, como o Estudo Matisse, que apontou 81,8% de eficácia na prevenção de doenças respiratórias graves causadas pelo VSR nos primeiros 90 dias de vida.

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