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SAÚDE

Padilha defende Mais Médicos após revogação de vistos pelos EUA

Ministro da Saúde reafirma a importância do programa e destaca seu impacto positivo, após sanção do governo norte-americano contra integrantes do programa

14 agosto 2025 - 13h20
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se manifestou em defesa do programa Mais Médicos nesta quarta-feira (13), após a revogação de vistos de integrantes do governo brasileiro e ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), acusados pelo governo dos Estados Unidos de estarem envolvidos no programa. Padilha afirmou que o Mais Médicos "sobreviverá aos ataques injustificáveis", assim como o sistema de pagamentos Pix, que também já foi criticado pela administração de Donald Trump.

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Em postagem nas redes sociais, Padilha destacou que o Mais Médicos é um programa que "salva vidas" e que é "aprovado por quem mais importa: a população brasileira". O ministro ainda frisou que o Brasil não se curvará a "quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência" e, agora, os profissionais que foram essenciais para o programa, como Mozart Sales e Alberto Kleiman, ambos com papel fundamental no programa desde sua implementação.

A revogação dos vistos foi anunciada pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, que alegou que os dois envolvidos no programa "foram cúmplices do trabalho forçado do governo cubano" por meio do Mais Médicos. Em resposta, Padilha afirmou que, nos últimos dois anos, o número de profissionais do programa dobrou, reforçando a importância da iniciativa para a saúde pública do país.

"Temos muito orgulho de todo esse legado que leva atendimento médico para milhões de brasileiros que antes não tinham acesso à saúde. Seguiremos firmes em nossas posições: saúde e soberania não se negociam. Sempre estaremos do lado do povo brasileiro", afirmou Padilha.

Mais Médicos

Criado em 2013, o Mais Médicos tinha como objetivo levar médicos para regiões remotas e de difícil acesso, inicialmente com a colaboração de médicos cubanos, por meio de um acordo com a Opas. Em 2023, o governo federal retomou o programa, que passou a ser chamado de Mais Médicos para o Brasil, priorizando profissionais brasileiros e ampliando o atendimento para outras áreas da saúde, como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais.

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