Estão abertas as inscrições para a 13ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma), promovida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O prazo vai até 30 de junho e a participação é voltada para estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, ensino médio, EJA e ensino técnico de escolas reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC).
Para participar, os projetos devem ser inscritos por um professor responsável por meio do site oficial da olimpíada. Os trabalhos podem ser enviados em três modalidades: Produção Audiovisual, Produção de Texto e Projeto de Ciências.
Desde sua criação em 2001, a Obsma já envolveu mais de 510 mil alunos, 28,5 mil professores e 3,6 mil escolas de todos os estados brasileiros. A iniciativa busca promover uma educação mais conectada com os desafios sociais e ambientais, unindo ciência, saúde e sustentabilidade.
“A Obsma vai além do mérito individual. Ela valoriza o trabalho pedagógico interdisciplinar e reconhece o esforço das escolas em incentivar projetos criativos, que unem conhecimento científico e compromisso social”, afirma Cristina Araripe, coordenadora nacional da olimpíada e responsável pela área de divulgação científica da Fiocruz.
Nesta edição, serão aceitos projetos desenvolvidos entre 1º de janeiro de 2025 e 30 de junho de 2026. A organização destaca que os professores desempenham papel central no processo, sendo os principais articuladores entre o conteúdo e a prática pedagógica.
“São eles que transformam ideias em projetos educativos e criativos para engajar os estudantes. Ao inscrever um trabalho, o docente valoriza sua prática e ajuda a formar jovens mais críticos e conscientes”, completa Araripe.
Etapas da olimpíada e premiação
A olimpíada será realizada em duas fases: regional e nacional. Na primeira etapa, 42 projetos serão selecionados para representar suas regiões na fase final, que acontecerá no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Cada equipe finalista será composta por um professor e um aluno, com as despesas de viagem totalmente custeadas pela Fiocruz e pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
Na fase nacional, seis projetos serão reconhecidos como destaques, além de menções honrosas e a oportunidade de participar de eventos científicos.
