
Na manhã deste sábado (9), a rotina do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD) começou antes do sol se firmar. A partir das 7h, médicos, enfermeiros e técnicos se reuniram para um mutirão de saúde que marcou o Dia Internacional dos Povos Indígenas. A ação, parte do projeto Ebserh em Ação e do programa Agora Tem Especialistas do Ministério da Saúde, atendeu não apenas comunidades indígenas, mas também moradores em geral que aguardavam por procedimentos na fila do SUS.

Foram mais de 100 atendimentos programados, incluindo pequenas cirurgias, exames de imagem, endoscopias, implantes de DIU e atividades educativas. Paralelamente, profissionais de saúde receberam capacitação sobre cuidados com a pele e técnicas de curativos — um reforço para a rede local de atenção à saúde.
O superintendente do HU-UFGD, Dr. Hermeto Macario Amin Paschoalick, explicou que o mutirão é mais que um gesto simbólico.
"Essa é uma oportunidade de aproximar ainda mais o HU-UFGD da comunidade, oferecendo atendimento especializado de forma humanizada e contribuindo para reduzir a fila de espera do SUS. É uma homenagem aos povos indígenas, mas também um momento de cuidado aberto a todos", disse.
O hospital, que integra a Rede Ebserh desde 2013, tem seguido a proposta do programa Agora Tem Especialistas de reduzir filas e ampliar o acesso a serviços especializados em diferentes regiões do país. Para a população atendida neste sábado, o impacto vai além da consulta: é a chance de resolver problemas de saúde que, muitas vezes, esperaram meses por atenção.
Até as 9h30, o local permaneceu aberto à imprensa, mostrando um retrato de integração entre assistência médica e respeito à diversidade cultural, com médicos e pacientes trocando histórias enquanto exames eram feitos e orientações, repassadas.
