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De acordo com o levantamento divulgado na última quarta-feira (20) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), Campo Grande é a cidade com o maior número de casos confirmados, com 350. Mas apesar dos altos índices, Mato Grosso do Sul tem 18 cidades com casos 'zerados' de dengue até o momento, são eles: Guia Lopes da Laguna, Nova Alvorada do Sul, Porto Murtinho, Bela Vista, Bonito, Anastácio, Bodoquena, Pedro Gomes, Sete Quedas, Miranda, Aral Moreira, Eldorado, Figueirão, Vicentina, Ladário, Bandeirantes, Santa Rita do Pardo e Antônio João.

Se tratando de casos confirmados Campo Grande é líder. Na sequência aparecem Três Lagoas (221), Chapadão do Sul (181), Dourados (135) e Amambaí (97). MS já registrou cerca de 4 mil casos notificados de dengue e três mortes de janeiro até agora, sendo duas vítimas em Campo Grande e uma em Aparecida do Taboado.
As mulheres são maioria dos casos, com 52,7%, enquanto os homens são 47,3%. Se tratando dos casos prováveis, só neste ano MS são 5.032, enquanto que em 2021 foram 10.099.
Número de casos confirmados nas 79 cidades de MS
Em todo o País, os casos tiveram um crescimento de 85,6% até o início de abril deste ano, em comparação com o mesmo período de 2021. É o que aponta o último boletim epidemiológico sobre arboviroses do Ministério da Saúde. Até a semana epidemiológica 13 (02/04/2022) ocorreram 323.900 casos prováveis de engue no país.
O Brasil já registrou este ano 233 casos de dengue grave (DG) e 2.836 casos de dengue com sinais de alarme (DSA). Ainda há 248 casos de DG e DSA em investigação. Até o início de abril de 2022, foram confirmadas 79 mortes causadas por dengue, o dobro em comparação com o mesmo período do ano passado - que foram 39 até a semana epidemiológica 13. Os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram: São Paulo (29), Goiás (9) e Bahia (8). Permanecem em investigação outras 150 mortes.
O risco de uma epidemia agora é baixo, porque nos meses mais frios o mosquito Aedes aegypty diminui sua circulação. No entanto, o número de casos pode aumentar até maio, segundo Veruska, diminuindo a partir de junho.
