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Foram confirmadas três novas mortes por dengue em Mato Grosso do Sul no boletim divulgado ontem (9) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Agora são 22 óbitos pela doença em apenas cinco meses, faltando duas mortes para empatar com o índice dos 12 meses de 2022.

Coincidentemente, todos os óbitos confirmados nessa semana são de mulheres. A primeira vítima era de Dourados, tinha 72 anos e começou a sentir os sintomas no dia 17 de abril e faleceu no dia 23. A paciente tinha pressão alta. No segundo óbito, a paciente era de Juti, tinha 83 anos e começou a sentir os sintomas no dia 19 de abril e também faleceu no dia 23.
Já a terceira vítima era de Mundo Novo e tinha 47 anos. Começou a sentir os sintomas no dia 30 de abril e morreu no dia 4 deste mês. A paciente não tinha nenhuma comorbidade relatada.
Gráfico indicando a evolução dos óbitos por dengue desde 2014
Além das 22 mortes, MS tem hoje 39.471 casos prováveis, 21.161 casos confirmados e 16 óbitos em investigação.
Se tratando das cinco cidades do Estado com o maior índice de casos confirmados, Campo Grande aparece na liderança com 6.016, Três Lagoas (3.214), Bela Vista (800), Dourados (687) e Ponta Porã (685).
Capital - Como já noticiado ontem pelo portal A Crítica, o levantamento da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) indica que oito bairros e parcelamentos de Campo Grande encontram-se com índices considerados muito altos, são eles: Caiobá, Chácara dos Poderes, Los Angeles, Maria Aparecida Pedrossian (MAPE), Jardim Noroeste, Rita Vieira , Tiradentes e Tijuca.
Os índices são considerados preocupantes, o que reacende o alerta em relação as medidas de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, sobretudo à dengue. Os casos de Chikugunya e Zika se mantém estáveis. Do dia 1º de janeiro a 02 de maio foram notificados 8.617 casos de dengue e dois óbitos provocados pela doença na Capital.
