Mato Grosso do Sul já contabilizou 19.013 casos prováveis de dengue em 2024, sendo 15.800 casos confirmados, de acordo com o boletim epidemiológico da 36ª semana divulgado nesta quarta-feira (11). O documento também aponta que o número de óbitos chegou a 29, enquanto outros 16 casos de morte ainda estão em investigação.
Apesar da gravidade dos números, o boletim indica que, nos últimos 14 dias, nenhum município do estado registrou incidência média ou alta da doença. No entanto, o risco permanece, já que os óbitos confirmados ocorreram em várias cidades, como Maracaju, Dourados, Campo Grande, Bonito, entre outras. Entre as vítimas fatais, 15 apresentavam comorbidades, fator que agrava os sintomas e complicações da dengue.
A vacinação tem sido uma das principais medidas de controle adotadas pelo Estado. Até o momento, 87.590 doses da vacina contra a dengue já foram aplicadas, de um total de 173.140 doses recebidas do Ministério da Saúde. A vacinação é destinada a crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, faixa etária que apresenta o maior número de hospitalizações por dengue.
O esquema vacinal recomendado para o imunizante contra a dengue é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações. A ampliação da cobertura vacinal é essencial para reduzir a incidência da doença em crianças e adolescentes, que estão entre os mais vulneráveis às complicações da doença.
Casos de Chikungunya também preocupam - Além da dengue, os casos de Chikungunya também vêm crescendo em Mato Grosso do Sul. Até o momento, o estado registrou 3.209 casos prováveis da doença, com 884 confirmações. Apesar do número significativo, não há registros de óbitos por Chikungunya.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta para a importância de evitar a automedicação. Pessoas que apresentarem sintomas de dengue ou Chikungunya, como febre, dores nas articulações, dor de cabeça ou manchas na pele, devem procurar imediatamente uma unidade de saúde para avaliação e tratamento adequado.
