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PREOCUPANTE

Mortes por dengue crescem e Estado registra maior índice em três anos

Número de óbitos sobe para 33, com mais 10 em investigação, o maior índice desde 2020

19 julho 2023 - 16h30Carlos Ferreira
Dengue
Dengue - (Foto: Arquivo)

Casos de dengue continuam alarmantes em Mato Grosso do Sul, com um aumento significativo no número de mortes e casos confirmados.

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Segundo o boletim divulgado hoje (19) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), já são 33 óbitos pela doença, sendo que na semana passada eram registrados 31, um aumento de 6,45%. Esse é o maior índice desde 2020, quando 42 pessoas morreram.

As duas últimas mortes foram registradas em Campo Grande e Inocência, vitimando uma mulher de 51 anos e um homem de 30 anos. Além disso, dez óbitos pela doença estão em investigação.

O aumento no número de casos confirmados também é preocupante, passando de 35.451 para 36.258. Atualmente, há 48.319 casos prováveis em todo o Estado. Entre as cidades mais afetadas, Campo Grande lidera com folga, contabilizando 10.915 casos. Em seguida, está Três Lagoas com 4.546 casos. Dourados, Corumbá e Ponta Porã completam o ranking, com 1.422, 1.357 e 1.327 casos, respectivamente.

Vacinação - Composta por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, a Qdenga, da empresa Takeda Pharma Ltda., foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março e já está a venda em algumas clínicas particulares de Campo Grande. De acordo com o órgão regulador, a dose confere ampla proteção contra a dengue.

O preço da vacina, disponível inicialmente apenas em laboratórios particulares, deve variar entre R$ 350 e R$ 500 para o consumidor final, dependendo do Estado. Como já noticiado pelo portal A Crítica, em alguns laboratórios particulares de Campo Grande o imunizante pode ser encontrado por preços entre R$ 428,00 e R$ 600,00.

“As clínicas devem utilizar esse parâmetro na composição da sua precificação final, que também inclui o atendimento, a triagem, a análise da caderneta de vacinação, as orientações pré e pós-vacina, além de todo o suporte que os pacientes necessitam para se informar corretamente sobre a questão da vacinação”, destacou a Associação Brasileira de Clínicas de Vacina (ABCVAC).

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