
O vitiligo é uma doença caracterizada pela perda de coloração da pele, estima-se que cerca de 2% da população mundial sofra com as manchas brancas. A micropigmentação, procedimento que deposita pigmentos no tom mais próximo à pele do paciente, é a mais nova aliada para quem sofre com o vitiligo. O procedimento ainda é realizado por poucos profissionais no País com essa finalidade.
As manchas brancas podem se localizar em qualquer parte da derme, resultantes da diminuição ou ausência de melanócitos, células produtoras de melanina (pigmento que dá cor à pele). Embora a doença não cause prejuízos à saúde física do paciente, seu principal efeito é na vida social, impactando na qualidade de vida do indivíduo.
A mestre em micropigmentação Vanessa Silveira, fundadora da rede de clínicas que leva o seu nome, alerta para alguns cuidados necessários por quem opta pela técnica. “O paciente deve estar com o quadro de vitiligo estabilizado por, no mínimo, um ano”. De acordo com a especialista, em alguns casos não é possível distinguir a área micropigmentada do restante da pele, em razão da eficácia do procedimento.
Sessão
Cada sessão do procedimento custa a partir de R$ 700, e seu número pode variar, a depender do tamanho e quantidade das manchas. A especialista Vanessa Silveira afirma que a micropigmentação não é dolorosa, “durante a realização da técnica, aplicamos um anestésico utópico, para garantir mais conforto ao paciente”.
Pós- procedimento
Apôs a realização da micropigmentação, o paciente deve ter alguns cuidados para garantir sua durabilidade. “Recomendamos que a pessoa tome sol para estimular a pigmentação da pele, sempre nos horários de menor incidência de raios solares, antes das 10 horas e após às 16 horas, e que sempre utilize filtro solar”, alerta Vanessa Silveira.
A duração da micropigmentação pode chegar a até dois anos, a depender da rotina do paciente, porém é possível fazer uma manutenção da região coberta antes desse período, caso o profissional julgue necessário.

