
O avanço da dengue e da chikungunya em Mato Grosso do Sul segue em ritmo acelerado neste ano. Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta sexta-feira (8) mostram que, até a 31ª semana epidemiológica, o estado já contabiliza 13.682 casos prováveis de dengue, dos quais 7.709 foram confirmados. A doença já provocou 17 mortes, enquanto outras sete seguem sob investigação.

Nas últimas duas semanas, municípios como Nioaque, Taquarussu, Caracol, Ivinhema, Mundo Novo, Brasilândia, Ribas do Rio Pardo, Sonora, Cassilândia, Bataguassu, Paranaíba, Aquidauana, Corumbá, Três Lagoas, Dourados e Campo Grande apresentaram baixa incidência de casos confirmados. As mortes registradas ocorreram em Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande. Entre as vítimas, seis tinham algum tipo de comorbidade.
O estado já recebeu 241.030 doses da vacina contra a dengue enviadas pelo Ministério da Saúde e aplicou 181.578 delas no público-alvo. O esquema de imunização é composto por duas doses, com intervalo de três meses. A campanha é voltada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias, faixa etária com maior taxa de hospitalização pela doença nesse grupo.
A chikungunya também preocupa: são 13.646 casos prováveis, com 6.756 confirmações no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Setenta casos foram registrados em gestantes. O boletim confirma ainda 16 mortes causadas pela doença, em cidades como Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí, Terenos, Fátima do Sul, Dourados, Sidrolândia, Glória de Dourados, Maracaju e Iguatemi. Do total de óbitos, 12 pacientes tinham comorbidades.
A SES reforça a importância de não recorrer à automedicação. Em caso de sintomas como febre, dores musculares, dor atrás dos olhos e manchas na pele, a recomendação é buscar atendimento médico imediato em unidades de saúde.
