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SAÚDE

Mato Grosso do Sul lidera exames laboratoriais para arboviroses no país

Estado se destaca na vigilância e diagnóstico de dengue, Zika e chikungunya, com articulação entre SES, municípios e Lacen

23 outubro 2025 - 13h40Da Redação
Mais de 139 mil exames foram realizados em 2025, com destaque para dengue, zika, chikungunya, oropouche e mayaro
Mais de 139 mil exames foram realizados em 2025, com destaque para dengue, zika, chikungunya, oropouche e mayaro - Foto: Divulgação/Lacen

Mato Grosso do Sul se consolida como referência nacional no enfrentamento às arboviroses, como dengue, Zika e chikungunya. De acordo com dados do GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial) do Datasus, o estado lidera em número de exames laboratoriais solicitados, com destaque para as regionais de saúde de Campo Grande e Dourados, que estão entre as áreas com maior demanda do país.

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O reconhecimento foi apresentado durante a Reunião Nacional das Arboviroses, em Brasília, e reflete a articulação das equipes da SES com unidades de saúde em todo o estado, garantindo o envio constante de amostras para diagnóstico.

Neste ano, o Lacen realizou cerca de 140 mil exames laboratoriais voltados às arboviroses. Segundo a secretária de Estado de Saúde em exercício, Crhistinne Maymone, os números demonstram o esforço contínuo do estado em manter vigilância ativa, principalmente em períodos de maior risco. “Investimos em estrutura, capacitação e articulação com os municípios porque a vigilância laboratorial é essencial para salvar vidas”, afirma.

A gerente técnica estadual de Doenças Endêmicas, Jéssica Klener, destaca que o destaque de Mato Grosso do Sul é resultado da sensibilização dos 79 municípios para o envio regular de amostras ao Lacen, garantindo maior precisão na vigilância epidemiológica.

“O fato de estarmos entre os estados que mais solicitam exames mostra atenção à circulação viral. O Lacen é parceiro essencial para diagnósticos rápidos e confiáveis, e nosso trabalho junto aos municípios é constante”, explica Klener.

O diretor do Lacen, Luiz Henrique F. Demarchi, reforça que o laboratório vai além da análise de amostras. “Apoiamos tecnicamente os municípios, orientando e capacitando equipes na coleta e envio de amostras. Essa atuação integrada fortalece toda a rede de vigilância e assegura respostas rápidas diante de qualquer surto”, finaliza.

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