
Mato Grosso do Sul dará início, na próxima terça-feira (5), à Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. A cerimônia de lançamento será realizada às 9h, na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Campo Grande, e marcará simbolicamente o início da coleta de material genético de três familiares de pessoas desaparecidas.

A campanha, que ocorre simultaneamente em todo o Brasil entre 5 e 15 de agosto, tem como objetivo expandir o Banco Nacional de Perfis Genéticos, contribuindo para a identificação de desaparecidos. Em Mato Grosso do Sul, a Polícia Civil, por meio da DHPP, e a Polícia Científica, com o Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), são responsáveis pela execução da ação.
A coleta de DNA será feita de forma simples e indolor, utilizando um cotonete na parte interna da boca. Caso a família tenha algum item do desaparecido, como escova de dentes ou dente de leite, esses também podem ser utilizados para complementar a coleta. De acordo com o delegado Rodolfo Carlos Ribeiro Daltro, o objetivo é identificar corpos não identificados no IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e outras pessoas enterradas sem registro.
Em 2024, a campanha resultou na coleta de 1.645 amostras e na identificação de 38 pessoas em diferentes estados, incluindo Mato Grosso do Sul. Para participar, é necessário apresentar o boletim de ocorrência da pessoa desaparecida e documentos pessoais no momento da coleta.
O lançamento nacional também inclui a divulgação do caderno digital Transformando Números em Histórias, que traz relatos emocionantes de pessoas identificadas na campanha anterior, mostrando o impacto humano por trás de cada caso.
