TCE
BALANÇO

Maracaju apresenta baixo risco de transmissão para epidemia de dengue, aponta relatório

A Secretaria de Saúde divulgou o resultado do primeiro LIRAa (Levantamento do Índice Rápido do Aedes Aegypti) nesta manhã (19)

19 julho 2021 - 10h30Da Redação
Neste LIRAa o município foi dividido em oito regiões, 1.761 imóveis foram visitados, destes, em somente 12 foram encontradas larvas de Aedes aegypti
Neste LIRAa o município foi dividido em oito regiões, 1.761 imóveis foram visitados, destes, em somente 12 foram encontradas larvas de Aedes aegypti - (Foto: Divulgação)

Com mais de 500 casos confirmados de dengue na cidade, Maracaju, a 158 km de Campo Grande, apresentou um percentual de Índice de Infestação Predial médio de 0,9%, que é considerado de baixo risco para a epidemia de dengue, zika e chikungunya. A Secretaria de Saúde divulgou o resultado do primeiro LIRAa (Levantamento do Índice Rápido do Aedes Aegypti) nesta manhã (19).

O levantamento foi feito entre os dias 5 à 9 de julho. Neste LIRAa o município foi dividido em oito regiões, 1.761 imóveis foram visitados, destes, em somente 12 foram encontradas larvas de Aedes aegypti.

“Com este levantamento, o Departamento Municipal de endemias intensificará as ações nas regiões com maior incidência do Aedes Aegypiti. 93% dos focos foram encontrados em lixo doméstico, por isso faremos uma ação conjunta com a Secretaria de Obras, a fim de diminuir a quantidade de lixo urbano acumulado dentro das residências”, disse o Secretário de Saúde, Thiago Caminha.

O levantamento de índice é feito por amostragem de conglomerados na região urbana do município, para identificação dos principais criadouros do Aedes Aegypti, e com objetivo principal de promover uma resposta rápida aos riscos à saúde pública.

Canal WhatsApp

Em todo o Estado - Assim como os óbitos causados pela Covid-19 vem registrando queda no Estado, a dengue também vem seguindo o mesmo exemplo. Dados divulgados pela Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES) na última quarta-feira (14), até o momento 12 pessoas morreram pela doença transmitida pelo Aedes aegypti.

Levando em consideração que os dados são do primeiro semestre deste ano, no ano passado foram 43 mortes nos 12 meses, 33 (2019), quatro (2018) e três (2017) mortes. A última morte no Estado foi em Anaurilândia, a 380 km de Campo Grande, de um idosa de 84 anos no mês de abril. A morte foi confirmada no mês passado. Já em Campo Grande, as últimas mortes foram no dia 28 de fevereiro, de um casal de idosos, de 62 e 69 anos. Até o momento os municípios de Corumbá, Campo Grande e Dourados são os que concentram os maiores índices de falecimento, com duas mortes em cada região.

Na totalidade de casos, as cinco cidades com os maiores números de casos são: Três Lagoas com 1.664 casos confirmados de dengue. Corumbá (1.148), Maracaju (504), Ivinhema (364) e Campo Grande (313) aparecem na sequência.

Assine a Newsletter
Banner Whatsapp Desktop