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SAÚDE

Implanon começa a ser ofertado na rede pública de Campo Grande

Dispositivo já está disponível no SUS; método de longa duração amplia opções de planejamento reprodutivo

12 dezembro 2025 - 07h10Da Redação
Campo Grande começa a ofertar o implante subdérmico Implanon no SUS para mulheres de 18 a 49 anos.
Campo Grande começa a ofertar o implante subdérmico Implanon no SUS para mulheres de 18 a 49 anos. - (Foto: Divulgação)

O implante contraceptivo Implanon, anunciado pelo Ministério da Saúde em julho, já está disponível gratuitamente no SUS para mulheres de Campo Grande entre 18 e 49 anos. O dispositivo, inserido sob a pele do braço, oferece proteção contraceptiva por até três anos e chega como reforço às opções já oferecidas nas unidades básicas da Capital.

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O município recebeu três mil unidades e tem concentrado esforços para garantir distribuição equilibrada em todas as regiões. Para ampliar o número de profissionais habilitados a realizar o procedimento, médicos e enfermeiros da rede municipal participaram, nesta quinta-feira (11), de uma capacitação na USF Noroeste. A atividade já permitiu a inserção do método em 80 mulheres e adolescentes.

Com o novo dispositivo, a Secretaria Municipal de Saúde busca acelerar o acesso ao planejamento reprodutivo, especialmente para pacientes que antes não tinham condições de arcar com o método no setor privado. A praticidade também é apontada como um dos principais atrativos, já que o implante dispensa lembranças diárias ou mensais e mantém eficácia contínua.

Entre as usuárias, a estudante Maria Vitória Dias, de 20 anos, relata que buscava uma alternativa após não se adaptar ao DIU. “O DIU que eu coloquei tinha duração de dez anos, e não era isso que eu tinha em mente. O implante, por durar três anos, faz mais sentido pra mim”, conta.

As interessadas devem procurar a unidade de saúde de referência para agendar consulta de planejamento sexual e reprodutivo. Durante o atendimento, o profissional avaliará qual método é mais adequado para cada paciente, considerando critérios clínicos e necessidades individuais. A orientação permanece para o uso de preservativos, já que o implante não protege contra infecções sexualmente transmissíveis.

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