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11 de novembro de 2025 - 19h29
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SAÚDE & CIÊNCIA

Estudo aponta que uma xícara de café por dia pode reduzir em 39% o risco de arritmia cardíaca

Pesquisa das universidades da Califórnia e de Adelaide indica que a bebida, além de segura, pode proteger o coração graças a propriedades anti-inflamatórias

11 novembro 2025 - 16h55
Pesquisa das universidades da Califórnia e de Adelaide indica que uma xícara de café por dia pode reduzir em até 39% o risco de arritmia cardíaca.
Pesquisa das universidades da Califórnia e de Adelaide indica que uma xícara de café por dia pode reduzir em até 39% o risco de arritmia cardíaca. - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Terça da Carne

Beber uma xícara de café por dia pode reduzir em até 39% o risco de desenvolver arritmia cardíaca, apontou um estudo inédito conduzido por pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF), nos Estados Unidos, e da Universidade de Adelaide, na Austrália.

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As arritmias cardíacas são batimentos irregulares e acelerados do coração e estão entre os problemas cardiovasculares mais comuns, especialmente entre pessoas acima dos 60 anos ou com sobrepeso.

Café e coração: o que diz a ciência - O eletrofisiologista Gregory Marcus, da UCSF, explicou que o efeito protetor do café pode estar ligado à ação diurética e anti-inflamatória da bebida.

“A cafeína é também um diurético, que pode reduzir a pressão arterial e, portanto, diminuir o risco de arritmia. Muitos outros ingredientes presentes no café também têm propriedades anti-inflamatórias que podem apresentar resultados positivos”, afirmou o pesquisador ao portal Science Daily.

A pesquisa acompanhou 200 pacientes com histórico de fibrilação atrial — uma forma de arritmia caracterizada por batimentos rápidos e irregulares — que haviam sido submetidos a uma cardioversão elétrica, procedimento que utiliza um choque controlado para restaurar o ritmo normal do coração.

Os participantes foram divididos em dois grupos:

um grupo foi orientado a beber uma xícara de café com cafeína por dia;

o outro, a evitar totalmente o consumo de cafeína durante seis meses.

Ao final do período, os pesquisadores observaram que o grupo que manteve o consumo de café apresentou redução de 39% no risco de recorrência da arritmia.

Para o coautor Christopher Wong, também da UCSF, o estudo quebra um paradigma médico sobre o consumo de café entre pessoas com problemas cardíacos.

“Médicos sempre recomendaram que pacientes com arritmia minimizassem o consumo de café, mas este teste sugere que o consumo é seguro e pode até mesmo proteger o indivíduo”, afirmou.

Nos Estados Unidos, a fibrilação atrial afeta cerca de 10 milhões de adultos, segundo dados citados no estudo.

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