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METANOL

Rio de Janeiro descarta metanol em mais quatro pacientes e mantém alerta à população

Dos 17 casos suspeitos de intoxicação, 15 já foram descartados; SES-RJ reforça importância da busca por atendimento imediato

21 outubro 2025 - 08h10
SES-RJ descarta metanol em mais 4 casos suspeitos. Apenas dois ainda estão sob investigação. Alerta à população continua com orientações sobre sintomas e importância do atendimento médico imediato.
SES-RJ descarta metanol em mais 4 casos suspeitos. Apenas dois ainda estão sob investigação. Alerta à população continua com orientações sobre sintomas e importância do atendimento médico imediato. - (Foto: Governo de SP)
Terça da Carne

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) descartou a presença de metanol nas amostras laboratoriais de mais quatro pacientes que estavam sob investigação. Com isso, 15 dos 17 casos notificados como suspeitos foram excluídos. Os pacientes cujas suspeitas foram descartadas nesta segunda-feira (21) são de São Pedro da Aldeia (2 casos), Cabo Frio (1) e Niterói (1).

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Permanecem sob investigação dois casos: um em Cabo Frio, na Região dos Lagos, e outro em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Apesar dos resultados tranquilizadores, a secretária de Saúde, Claudia Mello, alertou que a vigilância continua. “A notícia é um alívio, mas continuamos atentos. Orientamos a população a ficar alerta. Caso apareçam sintomas suspeitos após a ingestão de bebidas alcoólicas, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente”, reforçou.

A intoxicação por metanol é considerada uma emergência médica grave. Entre os sintomas mais comuns estão:

  • Visão turva ou perda de visão
  • Náuseas e vômitos
  • Dores abdominais
  • Sudorese
  • Mal-estar generalizado

Casos graves podem evoluir para cegueira irreversível ou óbito. A substância, ao ser metabolizada, gera compostos tóxicos como formaldeído e ácido fórmico, altamente danosos ao organismo.

A SES-RJ orienta que, ao identificar qualquer dos sintomas após o consumo de bebidas alcoólicas, o cidadão deve procurar imediatamente uma unidade de saúde. Também é essencial identificar outras pessoas que possam ter consumido a mesma bebida e encaminhá-las para avaliação médica.

Além disso, a Secretaria reforça o alerta sobre o consumo de bebidas destiladas, especialmente as de origem duvidosa. A recomendação é evitar ou reduzir o consumo até a conclusão dos rastreamentos sobre possíveis adulterações.

As unidades de saúde do estado foram instruídas a identificar sinais de intoxicação e a enviar amostras suspeitas ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ), que trabalha em parceria com a Unicamp, referência nacional para a detecção de metanol em bebidas.

O Hospital Estadual Anchieta foi designado como referência no tratamento de intoxicações por metanol e recebeu, no início do mês, estoques de etanol farmacêutico e o antídoto fomepizol, enviados pelo Ministério da Saúde.

Contatos de emergência

  • Disque-Intoxicação Anvisa: 0800 722 6001
  • Centro de Intoxicações de São Paulo (CCI): (11) 5012-5311 ou 0800-771-3733
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