
Nos últimos dez anos, Mato Grosso do Sul registrou uma queda significativa de 8,9% no coeficiente de mortalidade por AIDS, diminuindo de 5,6 para 5,1 óbitos por 100 mil habitantes.

Em 2022, o Estado contabilizou 179 mortes atribuídas ao HIV ou AIDS, uma redução de 12,2% em comparação com os 157 óbitos de 2012. Campo Grande, apresentou uma taxa de mortalidade de 7,9 por 100 mil habitantes, superior à média nacional.
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Segundo o novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/AIDS do Ministério da Saúde, a taxa de detecção de AIDS no Mato Grosso do Sul foi de 21,5 casos por 100 mil habitantes, com Campo Grande exibindo uma taxa ainda maior de 28,5. Em 2022, foram notificados 43.403 casos de HIV no Brasil, 3.825 no Centro-Oeste e 713 no Mato Grosso do Sul.
A taxa de gestantes infectadas pelo HIV em Campo Grande foi de 4,5 casos por mil nascidos vivos, destacando a importância do diagnóstico precoce em gestantes para prevenir a transmissão vertical do vírus.
Dezembro Vermelho - (Foto: Divulgação)
Cenário - A nível nacional, também se observou uma redução no coeficiente de mortalidade por AIDS, de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes na última década. Em 2022, foram registrados 10.994 óbitos por HIV ou AIDS, uma diminuição de 8,5% em relação a 2012. Entretanto, isso ainda representa cerca de 30 mortes por dia devido à AIDS.
Quanto ao critério raça/cor, dos óbitos por AIDS no Brasil em 2022, 61,7% ocorreram entre pessoas negras (47% pardos e 14,7% pretos) e 35,6% entre brancos. Esta distribuição evidencia a necessidade de abordar os determinantes sociais para combater efetivamente a infecção e a doença. Até 2013, a maioria dos casos de infecção pelo HIV envolvia pessoas brancas; a partir de então, houve um aumento significativo de casos entre pessoas pretas e pardas, constituindo mais da metade das notificações desde 2015.
