
A raiva é uma das enfermidades mais antigas da humanidade e continua sendo uma ameaça global. O vírus, que atinge o sistema nervoso central de mamíferos, incluindo humanos, permanece quase sempre fatal após o início dos sintomas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 59 mil pessoas ainda morrem todos os anos em decorrência da doença, sobretudo em países pobres da África e da Ásia.

No Brasil, a transmissão por variantes clássicas em cães e gatos está sob controle, mas o risco não desapareceu. Morcegos hoje representam a principal fonte de infecção, podendo contaminar animais domésticos e, por consequência, pessoas. Esse cenário reforça a necessidade de vigilância constante e de vacinação anual de cães e gatos.
Como ocorre a transmissão
A raiva é transmitida pela saliva de animais infectados, por mordidas, arranhões ou até lambidas em feridas abertas ou mucosas. Mamíferos silvestres, como raposas e guaxinins, também atuam como reservatórios naturais do vírus.
Ações de prevenção
A medida mais eficaz é a imunização anual dos animais domésticos. Além de proteger cães e gatos, a vacinação interrompe a circulação do vírus e reduz riscos para toda a comunidade.
O que fazer em caso de exposição
Se houver mordida, arranhão ou contato com saliva de animal suspeito, é fundamental agir imediatamente:
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lave o local com água e sabão;
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procure atendimento médico ou veterinário sem demora.
O tratamento preventivo pós-exposição pode salvar vidas, mas precisa ser iniciado o quanto antes.
