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30 de setembro de 2025 - 22h38
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PREVENÇÃO

CVV lembra em Campo Grande que falar pode salvar vidas

No fim do Setembro Amarelo, coordenador reforçou que o suicídio é um problema de saúde pública e pediu mais políticas de prevenção

30 setembro 2025 - 20h10Da Redação
Victor Yazbek, coordenador do CVV em Campo Grande, durante fala na Câmara Municipal no encerramento do Setembro Amarelo.
Victor Yazbek, coordenador do CVV em Campo Grande, durante fala na Câmara Municipal no encerramento do Setembro Amarelo. - (Foto: Izaias Medeiros)
Terça da Carne

Na manhã desta terça-feira (30 de setembro), o plenário da Câmara Municipal de Campo Grande virou espaço para um alerta que atravessa gerações: o suicídio é problema de saúde pública. O recado veio de Victor Yazbek, coordenador do Centro de Valorização da Vida (CVV), durante a palavra livre que encerrou as atividades do Setembro Amarelo na cidade.

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Yazbek lembrou que, muitas vezes, as fotos nas redes sociais mostram apenas recortes felizes, enquanto a dor segue invisível. Defendeu que falar pode aliviar o peso, que a escuta é essencial e que os serviços do CVV são gratuitos e sigilosos. Ali, a pessoa pode desabafar sem precisar se identificar.

O coordenador explicou que os voluntários do CVV recebem treinamento, oferecem acolhimento, mas não substituem o trabalho dos profissionais de saúde. Reforçou que todos precisam buscar ajuda quando se sentirem fragilizados.

Coordenador do CVV, Victor Yazbek destacou que conversar pode salvar vidas e reforçou que o suicídio é problema de saúde pública.Coordenador do CVV, Victor Yazbek destacou que conversar pode salvar vidas e reforçou que o suicídio é problema de saúde pública. - (Foto: Izaias Medeiros)

O convite para a fala foi feito pelo vereador Professor Riverton, que destacou a necessidade de manter políticas públicas voltadas para a saúde mental, principalmente de jovens. Ele lembrou que, no passado, a Subsecretaria de Juventude chegou a contar com 16 psicólogos e que, depois da pandemia, crianças e adolescentes enfrentam novos desafios emocionais.

No fechamento da sessão, ficou a lembrança de que conversar pode mudar vidas. E de que o telefone 188, disponível 24 horas por dia, pode ser a primeira porta de acolhimento para quem precisa.

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