
A cirurgia de transplante de coração, pela qual o apresentador Faustão passou neste domingo (27), é feita no Brasil desde 1968, como última alternativa de tratamento para problemas cardíacos. A medicina evoluiu e permite que o paciente tenha excelente qualidade de vida após o procedimento, afirmam especialistas. Entretando, um obstáculo permanece: a dificuldade de encontrar doadores de órgãos no país.

Por isso, quando aparece uma oportunidade de fazer o transplante, todas as etapas precisam ser seguidas com rigor. Assim que o coração é retirado do corpo do doador, um cronômetro é disparado: em até 4 horas, ele precisa estar pulsando no corpo do receptor. É esse o tempo máximo durante o qual o órgão consegue manter suas atividades fora do corpo humano.
Como funciona a fila do transplante?
A espera não leva em conta se o paciente fará a cirurgia em um hospital público ou na rede particular. Os critérios são outros.
Ordem cronológica de cadastro;
Gravidade do quadro - quem necessita de internação constante (com uso de medicamentos intravenosos e de máquinas de suporte para a circulação do sangue) tem prioridade em relação à pessoa que aguarda o órgão em casa;
Tipo sanguíneo - um paciente só pode receber um órgão de um doador que tenha o mesmo tipo sanguíneo que ele;
Porte físico - alguém alto e mais pesado não pode receber o coração de um doador muito mais baixo e magro que ele;
Distância geográfica - o órgão precisa ser retirado do doador e transplantado no receptor em um intervalo de até 4 horas. Ou seja: não é possível fazer a ponte entre duas pessoas que estejam muito distantes uma da outra.
*Com informações do portal G1.
