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SAÚDE

Como funciona um transplante de coração? Procedimento foi realizado no apresentador Faustão

Assim que o coração é retirado do corpo do doador, um cronômetro é disparado. O órgão precista ser implantado no receptor em até 4 horas

27 agosto 2023 - 21h15Redação
Equipe médica durante transplante de coração no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, na Paraíba
Equipe médica durante transplante de coração no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, na Paraíba - Foto: Governo da Paraíba/Divulgação
ENERGISA

A cirurgia de transplante de coração, pela qual o apresentador Faustão passou neste domingo (27), é feita no Brasil desde 1968, como última alternativa de tratamento para problemas cardíacos. A medicina evoluiu e permite que o paciente tenha excelente qualidade de vida após o procedimento, afirmam especialistas. Entretando, um obstáculo permanece: a dificuldade de encontrar doadores de órgãos no país.

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Por isso, quando aparece uma oportunidade de fazer o transplante, todas as etapas precisam ser seguidas com rigor. Assim que o coração é retirado do corpo do doador, um cronômetro é disparado: em até 4 horas, ele precisa estar pulsando no corpo do receptor. É esse o tempo máximo durante o qual o órgão consegue manter suas atividades fora do corpo humano.

Como funciona a fila do transplante?

A espera não leva em conta se o paciente fará a cirurgia em um hospital público ou na rede particular. Os critérios são outros.

Ordem cronológica de cadastro;

Gravidade do quadro - quem necessita de internação constante (com uso de medicamentos intravenosos e de máquinas de suporte para a circulação do sangue) tem prioridade em relação à pessoa que aguarda o órgão em casa;

Tipo sanguíneo - um paciente só pode receber um órgão de um doador que tenha o mesmo tipo sanguíneo que ele;

Porte físico - alguém alto e mais pesado não pode receber o coração de um doador muito mais baixo e magro que ele;

Distância geográfica - o órgão precisa ser retirado do doador e transplantado no receptor em um intervalo de até 4 horas. Ou seja: não é possível fazer a ponte entre duas pessoas que estejam muito distantes uma da outra.

*Com informações do portal G1.

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