
Como forma de elaborar medidaas de enfrentamento à varíola dos macacos, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) elaborou um grupo técnico como plano de contingência em todos os municípios e manejo das equipes de saúde.

Conforme o coronel do Corpo de Bombeiros e assessor militar da SES, Marcelo Fraiha, a comissão vai traçar estratégias de enfrentamento, como web aulas, biblioteca virtual com relatos científicos e divulgação de informes epidemiológicos.
"Nós sempre criamos grupos técnicos de vários componentes. No caso nós delineamos todas as ações e estratégias que serão discutidas e criadas para a mitigação da doença em todo o Estado. Já foi elaborado e emitido para as cidades a comunicação de risco, informe epidemiológico, webaulas, nós temos uma sala de situação em que avalia o cenário com os casos e etc", afirma.
Até agora, Mato Grosso do Sul tem oito casos confirmados da doença, sendo sete em Campo Grande e um em Itaquiraí. Um caso de morte está sob investigação, um homem de 31 anos, residente em Camapuã.
Todos os casos confirmados em Mato Grosso do Sul, de acordo com o boletim da SES são de pessoas do sexo masculino. A Capital tem quatro suspeitas, Três Lagoas mais três, Corumbá, Cassilândia, Ponta Porã, Camapuã e Bandeirantes têm uma cada. Os pacientes estão na faixa dos 20 aos 49 anos.
Desde o mês de maio, o Estado registra notificações da varíola dos macacos. No primeiro mês, foi apenas um paciente. Em junho, foram dois. Julho foram 14 e agosto nos primeiros oito dias foram mais 10 notificações.
Os principais sintomas apresentados pelos pacientes confirmados com a doença são a erupção cutânea, inchaço no pescoço, febre súbita, fraqueza, calafrios e dor de garganta. Outros sinais como dores retais, hemorragias, dores musculares também foram relatados no boletim.
Os dados da Secretaria trazem também o perfil de infecção dos casos confirmados: 25% tiveram contato com viajantes; 75% tiveram contato íntimo com parceiro desconhecido e 25% contato com caso provável.
