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25 de setembro de 2025 - 11h09
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SAÚDE PÚBLICA

Casos de dengue e Chikungunya continuam em alta em Mato Grosso do Sul

Boletim da SES aponta mais de 26 mil casos prováveis das duas doenças e 33 mortes confirmadas no estado em 2025

25 setembro 2025 - 07h08Redação
MS registra 8.095 casos confirmados de dengue
MS registra 8.095 casos confirmados de dengue - (Foto: Álvaro Rezende)

Mato Grosso do Sul segue enfrentando um cenário preocupante em relação às arboviroses. Segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (23) pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), o estado já acumula 13.298 casos prováveis de dengue, com 8.095 confirmações e 17 óbitos confirmados. Outras 7 mortes seguem em investigação.

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A Chikungunya também avança. Foram registrados 13.480 casos prováveis da doença, sendo 7.348 já confirmados. Ao todo, 16 mortes foram associadas à infecção neste ano, e 72 casos envolveram gestantes. Das vítimas fatais, a maioria (12) tinha comorbidades, como doenças crônicas.

As mortes por dengue ocorreram em 15 cidades diferentes, incluindo Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Aquidauana e Ponta Porã. Seis das vítimas também apresentavam condições clínicas pré-existentes.

Apesar da alta de casos, alguns municípios tiveram incidência baixa nas últimas duas semanas. Estão nessa lista: Bodoquena, Nioaque, Cassilândia, Bela Vista, Ribas do Rio Pardo e Aquidauana.

No caso da Chikungunya, as mortes foram registradas em municípios como Maracaju, Sidrolândia, Iguatemi, Vicentina e Dois Irmãos do Buriti.

Com a campanha de imunização em andamento, Mato Grosso do Sul já aplicou 188.875 doses da vacina contra a dengue, voltada ao público entre 10 e 14 anos. Essa faixa etária concentra o maior número de internações, segundo dados do Ministério da Saúde.

O estado recebeu até o momento 241.030 doses do imunizante. O esquema vacinal é composto por duas aplicações, com intervalo de três meses entre elas.

A Secretaria de Saúde reforça que, ao apresentar sintomas compatíveis com dengue ou Chikungunya, a orientação é buscar atendimento médico e evitar o uso de medicamentos por conta própria, especialmente anti-inflamatórios, que podem agravar o quadro.

A população também deve manter a vigilância contra o mosquito Aedes aegypti, com ações de limpeza em quintais, caixas d’água, calhas e locais que acumulam água parada.

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