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SAÚDE

Campo Grande inicia a 4ª turma do Programa EpiSUS para capacitação em saúde pública

Profissionais de saúde se aprofundam em vigilância epidemiológica e resposta a surtos, com foco na preparação para emergências em saúde pública

18 agosto 2025 - 13h20andremaganha
A capacitação é destinada a profissionais da área da saúde, que irão se aprofundar em práticas de vigilância epidemiológica, com foco na preparação e resposta rápida a surtos e emergências em saúde.
A capacitação é destinada a profissionais da área da saúde, que irão se aprofundar em práticas de vigilância epidemiológica, com foco na preparação e resposta rápida a surtos e emergências em saúde. - (Foto: Reprodução SECOM CG)

Campo Grande deu início, nesta segunda-feira (18), à 4ª turma do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS (EpiSUS) Fundamental, uma das principais iniciativas de capacitação em saúde pública do Brasil. Destinado a profissionais da área da saúde, o programa visa aprofundar os conhecimentos e práticas de vigilância epidemiológica, com ênfase na preparação e resposta rápida a surtos e emergências em saúde.

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O EpiSUS é uma ferramenta de reconhecimento internacional, essencial para fortalecer a resposta dos municípios em eventos de saúde pública, e foi implantado em Campo Grande no ano passado. Desde então, 59 profissionais foram capacitados, somando-se aos 22 profissionais formados em edições anteriores organizadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, destacou o papel estratégico da capacitação na fortalização do SUS. "Queremos que, em cada unidade, haja uma pessoa capacitada para estar sempre vigilante. Esse é o papel do profissional de saúde, pois novas doenças ou doenças emergentes surgem constantemente, e a vigilância é essencial para identificá-las rapidamente", afirmou.

A superintendente de Vigilância em Saúde e Ambiente, Veruska Lahdo, ressaltou a importância de Campo Grande como referência nacional ao descentralizar a formação do EpiSUS. “A Capital foi o terceiro município do país a descentralizar este curso, que antes era realizado exclusivamente no Rio de Janeiro. O principal objetivo é ampliar nossa capacidade de vigilância em saúde dentro do município”, afirmou.

O médico e consultor técnico do programa Qualifica APS, Márcio Garcia, enfatizou a importância da preparação contínua dos profissionais. “Quando não estamos respondendo a uma emergência, devemos aproveitar esse tempo para trabalhar na prevenção e preparação para emergências em saúde pública", disse Garcia, destacando que o treinamento contínuo é vital para garantir uma resposta rápida e eficaz em momentos de crise.

A coordenadora de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, Vanessa Aquino, também reforçou a relevância do EpiSUS para a organização da rede de resposta em saúde pública. "O treinamento se insere dentro do serviço de preparação para emergências em saúde pública, com o principal objetivo de preparar os profissionais para lidar com agravos de impacto potencial", explicou Aquino.

Com uma abordagem prática, o EpiSUS prepara os profissionais para atuarem diretamente no território, qualificando-os para identificar, investigar e responder de forma ágil e baseada em evidências a problemas que impactam a saúde da população. O programa visa, assim, aprimorar a capacidade de resposta local frente a surtos e emergências sanitárias, garantindo maior eficácia e rapidez na gestão de crises.

O lançamento dessa nova turma do EpiSUS reafirma o compromisso de Campo Grande com a saúde pública e com a preparação dos profissionais de saúde para enfrentar os desafios das emergências sanitárias, fortalecendo o Sistema Único de Saúde (SUS) no município.

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