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SAÚDE DA MULHER

Campo Grande garante fisioterapia para mulheres que tiraram a mama por causa do câncer

Projeto aprovado quer ajudar quem passou pela mastectomia a se recuperar melhor e com mais qualidade de vida

25 junho 2025 - 17h15Da Redação
O vereador e médico Dr. Victor Rocha
O vereador e médico Dr. Victor Rocha - (Foto: Izaias Medeiros)

Em Campo Grande, a Câmara de Vereadores aprovou uma nova lei que pode mudar a vida de muitas mulheres. O Projeto de Lei 11.685/25 garante que mulheres que fizeram cirurgia para retirar a mama (mastectomia) por causa do câncer tenham direito a sessões de fisioterapia na rede pública de saúde da cidade.

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A proposta foi feita pela vereadora Ana Portela, com a ajuda do vereador e médico Dr. Victor Rocha, que conhece de perto o que essas mulheres passam. A ideia é simples e muito importante: ajudar as mulheres a se recuperar depois da cirurgia, cuidando do corpo e também da autoestima. “Não dá para deixar que, depois de lutar contra o câncer, essas mulheres tenham que lutar sozinhas para voltar a se movimentar e viver bem”, disse o Dr. Victor Rocha.

O que muda com essa lei? Muitas mulheres, depois da cirurgia, sentem dores, ficam com o braço travado, têm inchaços e não conseguem fazer tarefas simples do dia a dia. Com a fisioterapia, isso pode melhorar bastante.

Com a nova lei, o atendimento será feito nos postos e unidades de saúde da cidade. A prefeitura também poderá fazer parcerias com clínicas e instituições para atender mais gente.

Casa Rosa já mostra que funciona - O vereador Dr. Victor Rocha também criou a Casa Rosa, um espaço que já atendeu mais de 10 mil mulheres e diagnosticou 201 casos de câncer de mama. Muitas dessas pacientes passaram pela cirurgia e precisaram de fisioterapia para melhorar.

A experiência da Casa Rosa serviu de exemplo para criar essa lei.

Campo Grande como exemplo - Esse projeto é importante porque mostra que a cidade se preocupa com a saúde das mulheres mesmo depois do tratamento do câncer. É um cuidado que vai além da cirurgia. É um passo para dar mais dignidade, menos dor e mais esperança para essas pacientes.

A lei foi aprovada pelos vereadores e agora vai para a prefeita Adriane Lopes decidir se entra em vigor.

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