carne
SAÚDE PÚBLICA

Avanço da ômicron leva ao cancelamento de festas de réveillon pelo Brasil

Empresário do ramo do entretenimento, Gérlio Figueiredo, comenta as últimas decisões dos governos de diversos lugares do país

2 dezembro 2021 - 16h00Mayara Gabrielle
Rio de Janeiro mantém, por enquanto, planos de Carnaval e Réveillon
Rio de Janeiro mantém, por enquanto, planos de Carnaval e Réveillon - (Foto: Reprodução/Vision Show)
ENERGISA

Saiba Mais

Em meio a retomada econômica e o que parecia o início da volta à normalidade, o mundo foi surpreendido pelo surgimento de uma nova e agressiva variante do vírus que causa a covid-19. Batizada de Ômicron, inicialmente, acreditava-se que a nova variante havia surgido na África do Sul, porém, agora já se sabe que havia casos na Holanda antes de voos do país africano aterrissarem.

Canal WhatsApp

A Ômicron gerou preocupações em todo o mundo, a Organização Mundial da Saúde emitiu um alerta sobre os perigos da nova variante e as preocupações quanto à possível resistência às vacinas já existentes. Se antes o debate sobre a realização dos grandes eventos de fim de ano já dividia opiniões no Brasil, agora, diversos lugares no país anunciaram o cancelamento do réveillon e do carnaval.

Atualmente, já existem 3 casos da doença confirmados em solo brasileiro. Porém, mesmo antes das confirmações, governos estaduais já haviam feito anúncios de cancelamento. Fortaleza, no Ceará, foi a primeira a cancelar a virada do ano. Recife, Salvador, São Luís, Belém, Aracaju, João Pessoa, Campo Grande, Palmas e Florianópolis tomaram a mesma decisão.

No Rio de Janeiro e em São Paulo, os eventos ainda não foram cancelados. Para o empresário do ramo do entretenimento é uma situação de difícil tomada de decisão. "O setor de eventos é muito importante para auxiliar na recuperação econômica, sem falar na expectativa das pessoas de poder retornar a vida normal. Porém, acho que o surgimento de uma nova variante é um lembrete de que a pandemia não acabou e os cuidados ainda são necessários”, opina.

Gérlio conta que, mesmo animado com a possibilidade de voltar a realizar eventos, sempre defendeu que as recomendações da OMS deveriam ser seguidas. “A OMS já havia liberado uma série de cuidados que deveriam ser tomados para manter a segurança nessa fase de transição pós pandemia. Se eles estão dizendo que o vírus merece atenção, acho que cabe aos governos avaliar a situação e fazer uma escolha”, afirma. “A saudade é grande, o setor de eventos foi o primeiro a fechar e o último a abrir e, agora, parece que estou vendo a história se repetir”, lamenta o empresário.

Assine a Newsletter
Banner Whatsapp Desktop