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TRANSPLANTE BEM-SUCEDIDO

Após dois anos de luta, paciente celebra transplante e planeja aproveitar mais tempo com a família

Após dois anos de luta, paciente comemora transplante bem-sucedido e faz planos para aproveitar a vida em família

7 agosto 2024 - 11h20Ricardo Eugenio
Sérgio deixou o Hospital da Unimed Campo Grande há duas semanas, com uma nova perspectiva de vida e planos para aproveitar mais tempo com seus filhos.
Sérgio deixou o Hospital da Unimed Campo Grande há duas semanas, com uma nova perspectiva de vida e planos para aproveitar mais tempo com seus filhos. - (Foto: Divulgação)

Há duas semanas, o funcionário público Sérgio Ferreira da Silva, conhecido por todos como "Serginho", deixou o Hospital da Unimed Campo Grande com a confiança de que a vida lhe deu uma nova perspectiva após um bem-sucedido transplante de rim. "É uma nova oportunidade de conviver mais tempo com eles. Dar mais carinho e mais atenção aos meus filhos, poder brincar e fazer coisas que por esse tempo não pude fazer. Tenho certeza que retomaremos a nossa rotina", comemora Sérgio.

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Dois anos de luta - Durante dois anos, Sérgio enfrentou uma rotina extenuante de quatro diálises peritoneais diárias. Ele conta que o apoio incondicional da família e dos amigos de trabalho foi crucial para sua recuperação. "Quando acontece uma coisa dessas, a gente passa a ter um olhar diferente das coisas. Percebe que por algumas, pequenas, não vale a pena se chatear; aprende a ser mais tolerante", reflete Sérgio.

Sua esposa, Valéria Vilhalba Ferreira, relembra que a relação do casal, que já dura nove anos, sempre foi marcada por cuidado mútuo e muita parceria. "Ele cria meu filho desde um ano e oito meses e sempre ofereceu educação, saúde, carinho e o conforto de um lar com muita alegria. Depois, nossa família aumentou com mais um menino".

Sérgio passou por um tratamento extenuante que incluía quatro diálises peritoneais diárias durante dois anos.
Sérgio passou por um tratamento extenuante que incluía quatro diálises peritoneais diárias durante dois anos.

Impacto na família - Valéria relembra os desafios que enfrentaram durante o tratamento de Sérgio. Seus filhos, hoje com cinco e dez anos, sofreram ao acompanhar a luta e a ausência do pai, que, devido à condição médica, sentia extremo cansaço para atividades básicas, como ir ao parque, pescar e pedalar. "Hoje o projeto deles é pescar, fazerem de tudo, aproveitar o máximo possível juntos", planeja Valéria.

A esposa de Sérgio, Valéria Vilhalba Ferreira, destacou a parceria e cuidado mútuo do casal, que já estão juntos há nove anos e têm dois filhos.
A esposa de Sérgio, Valéria Vilhalba Ferreira, destacou a parceria e cuidado mútuo do casal, que já estão juntos há nove anos e têm dois filhos.

Cuidado da equipe médica - Sabrina Oliveira Cangussu, enfermeira do Hospital Unimed Campo Grande, compartilha sua experiência acompanhando Sérgio desde a internação até o pós-transplante. "Quando trabalhamos com pacientes de transplante, há prioridade, porque o órgão é tempo e todo cuidado precisa ser muito bem orquestrado. O Sérgio é muito colaborativo e isso tudo contribuiu para o sucesso do transplante. Não tem nada mais recompensador do que devolver ele para a família", afirma Sabrina.

A importância dos cuidados pós-transplante -Dr. Alexandre Cabral, nefrologista da Unimed, que acompanhou Sérgio até o recebimento do novo órgão, enfatiza a importância do transplante como tratamento para a insuficiência renal. "Mesmo com possíveis complicações, o transplante renal é a melhor opção de tratamento para a insuficiência renal, pois proporciona mais tempo e qualidade de vida aos nossos pacientes", explica o especialista.

No pós-transplante, é fundamental adotar cuidados rigorosos quanto às possíveis complicações dos medicamentos que evitam a rejeição do novo órgão. Esses medicamentos diminuem a capacidade do sistema imunológico de combater infecções, aumentando o risco de infecções oportunistas. "É por esse motivo que no pós-transplante, o paciente renal precisa de um acompanhamento médico muito próximo, particularmente nos meses iniciais", acrescenta Dr. Alexandre. São colhidas amostras de sangue para avaliar a toxicidade e ajustar a dose dos medicamentos, além de monitorar o funcionamento do novo órgão e a possível rejeição.

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