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SAÚDE

Anvisa proíbe venda de suplementos da Ozonteck com uso de ozônio na composição

Agência determinou a apreensão dos produtos e afirmou que não há comprovação científica sobre segurança ou benefícios nutricionais do gás

6 novembro 2025 - 15h50Redação O Estado de S. Paulo
Anvisa proibiu suplementos da Ozonteck que utilizam ozônio, gás sem segurança comprovada para consumo humano.
Anvisa proibiu suplementos da Ozonteck que utilizam ozônio, gás sem segurança comprovada para consumo humano. - Foto: Rafa Neddermeyer/Agencia Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso de todos os suplementos alimentares e energéticos da empresa Ozonteck que utilizam ozônio em sua composição.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União na quarta-feira (5).

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Segundo a Anvisa, a medida inclui também a apreensão dos produtos por conterem ozônio, um gás que não possui avaliação de segurança para uso em suplementos alimentares ou em bebidas energéticas.

“A medida inclui também a apreensão dos produtos, aos quais vinha sendo adicionado ozônio, um tipo de gás que até o momento não possui avaliação de segurança para uso como constituinte de suplementos alimentares e composto líquido pronto para o consumo”, informou a agência em nota.

Ozônio não é autorizado para consumo - De acordo com a Anvisa, o uso de ozônio no Brasil é permitido somente como agente de desinfecção no tratamento de água, e não como ingrediente alimentar ou suplemento nutricional.

A agência alertou que não há comprovação científica de que o consumo de produtos com ozônio ofereça suporte nutricional ou traga benefícios ao metabolismo.
A Anvisa reforçou que alegações de efeitos metabólicos são exclusivas de medicamentos, e só podem ser feitas após validação científica e autorização sanitária.

Para serem comercializados, suplementos alimentares devem seguir normas específicas de composição e rotulagem, conforme a legislação em vigor.
A Anvisa mantém em seu portal oficial uma lista de substâncias e limites de uso autorizados, além das alegações permitidas para esse tipo de produto.

O jornal Estadão tentou contato com a Ozonteck por meio dos canais oficiais da empresa, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto para manifestação.

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