
As obras de ampliação do Hospital do Câncer de Campo Grande - Alfredo Abrão (HCAA) devem ser concluídas graças à venda do prédio da Unidade 4 (antiga Rocket), localizado na Rua Maracaju, para o Governo do Estado. Avaliado em R$ 16 milhões, o valor da venda permitirá finalizar o prédio de oito andares do hospital, atualmente com 75% das obras concluídas.

Com a ampliação, o HCAA passará de 54 para 204 leitos, incluindo novas salas de centro cirúrgico, leitos de isolamento, UTI, consultórios e áreas de fisioterapia. A presidente do HCAA, Sueli Lopes Telles, destacou que a ampliação permitirá aumentar o número de consultas, exames e tratamentos.
“Com a ampliação do Hospital do Câncer teremos condições de ampliar bastante o nosso atendimento. No ano passado, realizamos 70 mil consultas, mais de 200 mil procedimentos e fomos responsáveis por 72% dos atendimentos de pacientes oncológicos em todo o estado. Com o novo prédio, podemos ampliar a nossa oferta de consultas, exames e tratamentos”, disse a presidente.
Com a ampliação, o HCAA passará de 54 para 204 leitos, incluindo novas salas de centro cirúrgico, leitos de isolamento, UTI, consultórios e áreas de fisioterapia
O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) propôs a venda do prédio para financiar a conclusão das obras e construir a Policlínica de Campo Grande no local. O governador Eduardo Riedel mostrou apoio à proposta. Resende enfatizou a importância do projeto para a saúde pública do Estado e agradeceu o empenho do deputado.
“Construiremos o novo MS Diagnóstico para ofertarmos em um único lugar uma central de consultas e exames para a nossa população, especialmente aquela que mora no interior e vem a capital para cuidar da saúde”, afirmou Geraldo Resende.
Ao lado do HCAA, será construída a Central de Diagnóstico MS – Policlínica Campo Grande, com um investimento de R$ 30 milhões. O projeto inclui uma estrutura moderna para consultas clínicas, exames laboratoriais e de imagem, além de uma sala de cirurgia de baixa complexidade.
A construção do MS Diagnóstico deve começar ainda em 2024, com previsão de concluir até 2026, consolidando Campo Grande como uma referência nacional em diagnóstico e tratamento de saúde.
