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POLÍTICA

Zema minimiza ataques de Carlos Bolsonaro e reforça união da direita em busca de objetivos comuns

Governador de MG e pré-candidato à Presidência se solidariza com família Bolsonaro após críticas de filho de ex-presidente

18 agosto 2025 - 17h25Fellipe Gualberto
Zema minimiza ataques de Carlos Bolsonaro e reforça união da direita em busca de objetivos comuns.
Zema minimiza ataques de Carlos Bolsonaro e reforça união da direita em busca de objetivos comuns. - Foto: Werther Santana/Estadão
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), minimizou os ataques feitos por Carlos Bolsonaro (PL) aos governadores de direita, que chegaram a ser chamados de "ratos" pelo filho do ex-presidente. Em entrevista coletiva em Contagem (MG) nesta segunda-feira, 18, Zema afirmou estar surpreso com os xingamentos, mas reafirmou que "até marido e mulher discordam".

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Declarações de Carlos Bolsonaro

No último domingo, 17, por meio de seu perfil no X (antigo Twitter), Carlos Bolsonaro criticou a falta de apoio dos governadores de direita a uma anistia para os investigados pela tentativa de golpe de Estado, incluindo Jair Bolsonaro (PL). Ele acusou os políticos de estarem "preocupados apenas com seus projetos pessoais", chamando-os de "ratos" e com atitude "oportunista e canalha".

A declaração de Carlos Bolsonaro ocorreu um dia após Zema oficializar sua pré-candidatura à Presidência da República. Na ocasião, Zema fez coro com os bolsonaristas, criticando o ministro Alexandre de Moraes (STF) e prometendo acabar com os "abusos e perseguição" do magistrado.

Zema tenta se consolidar como candidato da direita

Zema, que busca se consolidar como uma opção da direita nas próximas eleições, continua a endurecer seu discurso e enfatiza sua solidariedade à família Bolsonaro, afirmando que ainda lutam pelos mesmos objetivos.

Apesar de acenos ao bolsonarismo, Zema também criticou a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Em entrevista à CNN, o mineiro destacou que "não podemos colocar questões particulares acima do que é melhor para 210 milhões de brasileiros", referindo-se às sanções americanas articuladas por Eduardo Bolsonaro, que buscam travar o julgamento de seu pai e pressionar pela anistia.

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