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CONFLITO UCRÂNIA E RÚSSIA

Zelensky e Trump defendem fim da guerra em conversa após visita de enviado dos EUA a Moscou

Presidente da Ucrânia afirma que ambos reforçaram a necessidade de uma paz duradoura e responsabiliza a Rússia pela continuidade do conflito

6 agosto 2025 - 15h05Thais Porsch
Zelensky e Trump falam por telefone e concordam que a guerra precisa acabar com honestidade e paz duradoura.
Zelensky e Trump falam por telefone e concordam que a guerra precisa acabar com honestidade e paz duradoura. - Divulgação, Gabinete do Presidente da Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta quarta-feira (6) que conversou por telefone com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e que ambos concordaram sobre a necessidade de encerrar a guerra com a Rússia. A declaração foi publicada por Zelensky na rede social X (antigo Twitter), onde reiterou que a posição conjunta dos dois é pela paz.

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“Nossa posição conjunta com nossos parceiros é absolutamente clara: a guerra precisa acabar. E isso deve ser feito honestamente”, escreveu Zelensky.

A ligação entre os dois líderes ocorreu após a visita do enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, a Moscou, o que reforçou especulações sobre tentativas diplomáticas nos bastidores para pôr fim ao conflito.

Sem entrar em detalhes, Zelensky mencionou que outros líderes europeus também participaram da chamada, mas não revelou nomes ou cargos.

Ucrânia reforça defesa da soberania

No mesmo comunicado, Zelensky reafirmou a determinação da Ucrânia em defender sua independência e integridade territorial diante da invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022.

“A Ucrânia certamente defenderá sua independência. Todos precisamos de uma paz duradoura e confiável. A Rússia precisa pôr fim à guerra que ela mesma iniciou”, completou.

Até o momento, Trump não comentou publicamente sobre a conversa. O ex-presidente norte-americano, que é pré-candidato nas eleições presidenciais de 2024, tem mantido posição crítica ao prolongamento do envolvimento dos EUA no conflito, defendendo uma solução rápida para a guerra.

A conversa telefônica acontece em um momento de movimentação diplomática mais intensa, com pressões por negociações que possam viabilizar um cessar-fogo. No entanto, não há informações oficiais sobre um acordo em andamento ou nova rodada de negociações formais.

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