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PULVERIZAÇÃO

Zeca do PT pede fiscalização urgente contra uso de fipronil em lavouras de MS

Deputado alerta para impacto ambiental e risco à apicultura com pulverização aérea do agrotóxico proibido pelo Ibama

4 setembro 2025 - 19h30Lucas Caxito
Zeca do PT pede fiscalização urgente contra uso de fipronil em lavouras de MS.
Zeca do PT pede fiscalização urgente contra uso de fipronil em lavouras de MS. - (Foto: Ernesto Franco)
ENERGISA

Durante sessão ordinária realizada nesta quarta-feira (3), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), o deputado estadual Zeca do PT apresentou uma indicação pedindo fiscalização urgente sobre a pulverização aérea de inseticida à base de fipronil no Estado.

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Segundo o parlamentar, o uso irregular do agrotóxico em grandes propriedades de monocultura tem provocado sérios danos ambientais, especialmente à apicultura. A denúncia ganhou força após reportagem publicada pelo site Campo Grande News, que trouxe a preocupação de apicultores com a morte de abelhas em consequência da aplicação indiscriminada do produto.

“A utilização do fipronil já possui suspensão cautelar emitida pelo Ibama para proteger as abelhas. Além disso, existe histórico de empresa em nosso Estado que assinou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para reparar danos causados pela venda e uso desse inseticida. Portanto, as fiscalizações solicitadas são de suma importância para que grandes latifundiários e empresas de pulverização aérea não continuem aplicando o produto em Mato Grosso do Sul”, justificou Zeca.

O deputado também destacou que muitas das propriedades que utilizam o agrotóxico ficam próximas a áreas de produção familiar, onde a apicultura é uma importante fonte de renda. “Essas comunidades são diretamente afetadas e não têm condições de arcar com os prejuízos causados pelo fipronil”, reforçou.

O pedido de Zeca do PT foi encaminhado ao Procurador-Chefe da Procuradoria da República em Mato Grosso do Sul (MPF-MS), Luiz Eduardo Camargo Hernandes, ao Procurador-Geral de Justiça do Estado, Romão Ávila Milhan Junior, ao diretor-presidente do Imasul, André Borges Barros de Araújo, e à superintendente do Ibama-MS, Joanice Battilani.

A medida busca garantir maior rigor na fiscalização e impedir a continuidade da prática, considerada nociva para o equilíbrio ambiental e para a sobrevivência de abelhas no Estado.

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