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ELEIÇÕES 2024

VÍDEO: "Não sou apadrinhado e sou o único que pode trazer paz à política", diz Luso Queiroz

O candidato à prefeitura de Campo Grande pelo PSOL, Luso Queiroz, afirmou que está buscando se diferenciar na corrida eleitoral com uma proposta de aproximação direta do povo ao poder público

25 julho 2024 - 10h30Da Redação
Luso Queiroz
Luso Queiroz - (Foto: Iury de Oliveira)

O jornal A Crítica continua com a rodada de entrevistas com os pré-candidatos à Prefeitura de Campo Grande, para ajudar o eleitor a conhecer melhor os nomes à disposição das siglas nas eleições de 2024.

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O candidato à prefeitura de Campo Grande pelo PSOL, Luso Queiroz, afirmou que está buscando se diferenciar na corrida eleitoral com uma proposta de aproximação direta do povo ao poder público. Ele destacou a necessidade de inclusão de pessoas comuns na política municipal.

O candidato à prefeitura de Campo Grande pelo PSOL, Luso Queiroz

"Geralmente, temos os mesmos nomes: pessoas famosas, poderosas, ricas e com sobrenomes tradicionais. Precisamos também de pessoas comuns, mais simples e humildes, que andam de ônibus, tomam café no mercadão ou na padaria da esquina, que comem espetinho, tomam garapa e comem chips com café da manhã", afirmou Queiroz. Ele defende que os campo-grandenses precisam ser representados e ouvidos de forma mais efetiva.

Uma das principais bandeiras de Queiroz é a modernização da infraestrutura de Campo Grande. "Precisamos de um novo asfalto, de melhor qualidade, e de calçadas acessíveis que atendam às demandas atuais. Já temos um plano diretor que inclui calçadas arborizadas e vias com áreas verdes", explicou o candidato. Ele enfatizou a importância de restaurar monumentos históricos e de implementar um sistema de transporte eficiente, como o BRT, além de melhorar a distribuição de renda na cidade.

A saúde é uma prioridade no plano de governo de Queiroz. Ele mencionou as dificuldades enfrentadas pela população para conseguir atendimento no SUS e ressaltou a necessidade de investir significativamente no setor.

A saúde é uma prioridade no plano de governo de Queiroz

"Quero focar no SUS, especialmente no primeiro ano de administração, investindo entre R$ 50 a 100 milhões para reduzir a fila de espera, sabendo que há cirurgias pendentes há 15, 20, até 25 anos", disse Queiroz. Ele também reconheceu a diversidade dos problemas que a cidade enfrenta, como transporte, esporte, cultura, turismo e lazer noturno, destacando a importância de oferecer mais opções de lazer e segurança para os jovens.

O ambientalista expressou grande preocupação com as questões ambientais, apontando problemas como queimadas, assoreamento de córregos e rios, e desmatamento no Cerrado. "Minha luta ambiental visa preservar o que temos, expandir nas áreas necessárias e reflorestar onde foi destruído", afirmou. Ele criticou a perda de áreas verdes na cidade e propôs medidas para monitorar a qualidade do ar e da água, além de proteger a fauna nativa.

Queiroz se identifica como parlamentarista e criticou o sistema presidencialista. "Não confio no presidencialismo, pois vejo o parlamento, tanto no Brasil quanto no mundo, assumindo cada vez mais as funções do Executivo e do Judiciário. No entanto, vivemos sob o presidencialismo no Brasil, e os brasileiros nunca aceitaram outro sistema", ponderou. Ele ressaltou sua disposição em dialogar com parlamentares de diferentes partidos, desde que sejam comprometidos com Campo Grande.

O candidato que teve o seu nome oficializado na convenção no último dia 23, acredita que esta será uma eleição renovadora, especialmente por ser a primeira eleição municipal pós-pandemia. "Estamos voltando um pouco ao normal, embora ainda não seja completamente normal. A Covid-19 ainda está presente, e temos outras doenças em Campo Grande, especialmente respiratórias, que lotam os postos de saúde. Mas esta será uma eleição diferente", afirmou Queiroz. Ele espera repetir o sucesso das eleições passadas, onde candidatos com menos recursos financeiros, mas com apoio popular, conseguiram vencer.

Luso Queiroz defende a necessidade de acabar com a histórica briga entre Paço Municipal e Governadoria. "Essa disputa é antiga, remontando à década de 80 e se intensificando nos anos 90. Quero acabar com essa briga entre Paço Municipal e Governadoria", afirmou. Ele se apresenta como um candidato independente, sem apadrinhamento político ou financiamento de grupos poderosos, comprometido exclusivamente com a população de Campo Grande.

Queiroz se identifica como parlamentarista e criticou o sistema presidencialista

"Não sou apadrinhado por nenhum político tradicional, não tenho financiadores poderosos nem grupos influentes me apoiando. Entre todos os candidatos, sou o único comprometido diretamente com o povo de Campo Grande e posso governar sem beneficiar interesses poderosos. Entre os grandes e os titãs que estou enfrentando, sou o único que pode trazer paz à política de Campo Grande, pois meu compromisso é exclusivamente com o povo", revela.

Por fim, Queiroz enfatizou a união com sua vice, Lya Santos, e a importância da segurança pública. "Ela é servidora da Sejusp e mestre em segurança pública, sendo uma mulher valiosa para resolver os problemas de furtos na capital", destacou. Ele propôs um programa de monitoramento e uso da Guarda Municipal, em parceria com a Polícia Civil, para combater o roubo e a venda de produtos roubados, trazendo mais segurança para os trabalhadores e moradores da cidade. "A partir de janeiro do ano que vem, o trabalhador pode ter certeza de que vamos acabar com a pasta base na cidade e com os furtos", concluiu. Confira a entrevista no player abaixo:

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