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REGULAMENTAÇÃO DO UBER

Vereador quer que associações façam propostas para regulamentação do UBER

Visando garantir o amplo debate sobre o transporte de passageiros em Campo Grande, a Câmara Municipal abriu espaço durante a sessão ordinária para que motoristas do que utilizam aplicativos para transporte de passageiro

7 março 2017 - 18h15Da redação com informações da assessoria
O vereador Junior Longo ouviu atentamente os presidentes das associações e sugeriu às entidades que reúnam seus filiados para discutirem e apresentaram à Câmara propostas que auxiliem na elaboração do documento a ser encaminhado ao prefeito
O vereador Junior Longo ouviu atentamente os presidentes das associações e sugeriu às entidades que reúnam seus filiados para discutirem e apresentaram à Câmara propostas que auxiliem na elaboração do documento a ser encaminhado ao prefeito - Divulgação/Assessoria

Na manhã desta terça-feira (07) o presidente da Comissão Permanente de Transporte e Trânsito, vereador Junior Longo (PSDB) aparteou os presidentes da Associação dos Parceiros em aplicativos de transporte de passageiros, motoristas profissionais autônomos de Mato Grosso do Sul - APPLIC, Paulo César Teodoro Pinheiro e o presidente da Associação de Aplicativos de Mobilidade Urbana - AMU, Wellington Dias da Silva, solicitando as demandas dos motoristas para que a discussão possa chegar a um senso comum que resulte na regulamentação do serviço.

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Visando garantir o amplo debate sobre o transporte de passageiros em Campo Grande, a Câmara Municipal abriu espaço durante a sessão ordinária para que motoristas do que utilizam aplicativos para transporte de passageiro, pudessem ocupar a Tribuna, a fim de discutir a regularização do serviço pela Prefeitura.

O primeiro a discursar foi o presidente da Associação dos Parceiros em aplicativos de transporte de passageiros, motoristas profissionais autônomos de Mato Grosso do Sul - APPLIC, Paulo César Teodoro Pinheiro, que defendeu a regularização. “Regularizar é preciso e respeitar é fundamental. Somos a favor de quem necessita trabalhar. Somos a favor da regularização da nossa classe, será que teremos direito a desconto na aquisição de veículo, no IPVA e na vistoria veicular. Hoje não somos beneficiados em nada. Todos os setores devem ser fiscalizados para trabalhar com ordem em Campo Grande”, disse Paulo César

Já o presidente da Associação de Aplicativos de Mobilidade Urbana - AMU, Wellington Dias da Silva, que também não é contra a regularização. “Regularização sim, restrição não. Nós queremos ser consultados, nós queremos ser ouvidos. Queremos que as coisas sejam feitas de uma forma justa, que nem a nossa categoria e nem mesmo a população possa sofrer mais encargos, mais tributos e pior sem benefício algum. Sabemos sim dos nossos deveres, queremos cumprir e estamos cumprindo, mas também sabemos dos nossos direitos”, disse.

O vereador Junior Longo ouviu atentamente os presidentes das associações e sugeriu às entidades que reúnam seus filiados para discutirem e apresentaram à Câmara propostas que auxiliem na elaboração do documento a ser encaminhado ao prefeito.

Desde a publicação do decreto que regulamentaria o serviço de transporte por aplicativo, o vereador Junior Longo disse que a forma que o mesmo foi realizado foi errada por parte do prefeito Marcos Trad. Tanto que hoje (07/03) o decreto foi revogado e nem a portaria que seria expedida pela prefeitura na sexta-feira passada, foi publicada. “Ao meu ver o prefeito Marcos Trad entendeu que começou a história de trás para frente. Como regulamentar um serviço de transporte público sem ouvir as partes envolvidas? ”, questionou Junior Longo que preside a Comissão Permanente de Transporte e Trânsito.

“Vivemos a lei a oferta e da procura, se o serviço de transporte público não está a contento, é nossa obrigação enquanto legislador, ouvir o clamor da população e trazer uma solução para o problema. E isso só será possível se todos participarem: motoristas, taxistas, população, poder legislativo e executivo. Por isso convido a todos a se envolverem neste processo de regulamentação, pois estamos lidando com chefes de famílias que precisam desse trabalho para tirar o sustento de sua família”, concluiu.

Na quinta-feira (9) será a vez do debate com taxistas e no dia 23 de março audiência pública deve propor sugestões que poderá ser apresentada ao prefeito.

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