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DEPUTADOS DO MS

Veja a manifestação dos deputados federais de MS sobre a PEC da Impunidade

A proposta aumenta a imunidade parlamentar e dificulta a prisão de deputados e senadores

27 fevereiro 2021 - 11h48Iury de Oliveira
Câmara dos Deputados
Câmara dos Deputados - (Foto: Agência Brasil)
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Apresentada pelo deputado Celso Sabino (PSDB-PA) após a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL/RJ), a controversa Proposta de Emenda a Constituição (PEC) da imunidade parlamentar, conhecida como “PEC da Impunidade” agitou a Câmara dos Deputados e movimentou das mais diversas opiniões entre a população.

A proposta aumenta a imunidade parlamentar e dificulta a prisão de deputados e senadores. O presidente da Câmara Arthur Lira (PP/AL) queria aprovar rapidamente a proposta, mas não conseguiu um acordo para isso e enviou a pauta para discussão em uma comissão especial.

Veja o que pensa os deputados federais de Mato Grosso do Sul sobre a PEC:
Beto Pereira (PSDB) votou contra o projeto e entende que a atual legislação já é o suficiente. “O critério de imunidade vigente hoje é suficiente para garantir o pleno exercício da atividade parlamentar. A alteração proposta peca ao transformar parlamentares em privilegiada casta, protegida pela impunidade. Como efeito colateral seremos contaminados pela indignação do povo”, disse.

Fabio Trad (PSD), também contrário a PEC falou bastante sobre o assunto em seu Twitter. Ele alega que a lei não pode proteger parlamentares que cometem crimes. “Vitória da sensatez. PEC da Imunidade não será votada a toque de caixa e será mais bem debatida com a sociedade em comissão especial. Não se muda uma Constituição como se troca de roupa. Não há perdedores. Venceu a Democracia. Valeu a pena resistir e lutar!” alegou.

Dagoberto Nogueira (PDT) comemorou a não aprovação. “A vitória deste final de semana será comemorar que conseguimos barrar a votação da absurda PEC da IMPUNIDADE na Câmara. Viva a CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA! Agora precisamos por em pauta o fim do Foro Privilegiado!” publicou.

Luiz Ovando (PSL) favorável de que a medida avançasse, se manifestou por meio de nota. “Votei a favor de abrirmos a discussão para a PEC. Por ser médico e professor, sempre serei a favor de analisar e discutir todo e qualquer projeto apresentado”, explica.
O deputado disse ainda que no início o projeto era para impedir o chamou de “desmandos do STF” mas que acabou sendo alterada durante seu tramite. Além disso ele afirma que o intuito original da PEC foi alterado. “A PEC era para resguardar as falas de parlamentares e não ocorrer novamente o que houve no caso do Daniel Silveira, mas ela terminou apadrinhando e contribuindo para tais crimes. Por este motivo, a PEC foi cancelada”, conclui.

Os deputados Bia Cavassa (PSDB e Loester Carlos de Souza, o "Trutis (PSL) votaram a favor da medida, mas não se manifestaram publicamente. Já Vander Loubet (PT), Rose Modesto (PSDB) votaram contra, mas também votaram não se posicionaram publicamente.

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