
O deputado federal Vander Loubet (PT-MS) anunciou nesta sexta-feira (10 de outubro), que foi diagnosticado com câncer de próstata. Segundo informou sua assessoria, a identificação da doença ocorreu durante uma consulta de rotina. O tumor foi detectado ainda em estágio inicial, o que permite a definição de um protocolo de tratamento com maiores chances de eficácia.

De acordo com o parlamentar, novos exames serão realizados nas próximas semanas para detalhar o quadro clínico e definir o melhor modelo terapêutico. A equipe médica responsável deverá divulgar boletins periódicos com atualizações sobre seu estado de saúde.
Loubet informou que continuará exercendo normalmente suas atividades parlamentares em Brasília. Sua agenda será readequada conforme as demandas do tratamento. Em declaração à imprensa, ele destacou a importância da detecção precoce do câncer de próstata, afirmando estar tranquilo e confiante. “O diagnóstico precoce salva vidas”, resumiu.
O câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens no Brasil, depois do câncer de pele. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), mais de 70 mil novos casos são registrados anualmente no país. A recomendação médica é que homens a partir dos 45 anos, com histórico familiar, ou 50 anos, em geral, façam exames regulares.
Com 61 anos, Vander Loubet está no sexto mandato consecutivo como deputado federal. Antes de ser eleito pela primeira vez em 2002, ocupou cargos no governo estadual, como secretário da Casa Civil e de Obras. Filiado ao Partido dos Trabalhadores, o parlamentar é citado como um dos nomes cotados para disputar uma vaga ao Senado em 2026, embora ainda não tenha oficializado pré-candidatura.
O comunicado sobre o diagnóstico foi feito de forma discreta, mas pública, e repercutiu nos bastidores da política sul-mato-grossense. Colegas de bancada manifestaram apoio ao deputado e destacaram sua trajetória política e compromisso com as pautas de saúde pública e inclusão social.
Apesar do impacto da notícia, a detecção precoce da doença e a manutenção das atividades parlamentares sinalizam que o tratamento será conciliado com a rotina política, sem afastamento imediato.
