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ELEIÇÕES 2024

Urnas travam, mas eleição em MS segue com trocas rápidas

Urnas eletrônicas em MS apresentaram problemas técnicos, mas foram rapidamente substituídas pelo TRE, garantindo a continuidade das eleições.

6 outubro 2024 - 10h02Ricardo Eugenio
Urna eletrônica: eleitores vão votar para prefeito e vereador no próximo domingo, 6
Urna eletrônica: eleitores vão votar para prefeito e vereador no próximo domingo, 6 - (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Em Mato Grosso do Sul, as urnas eletrônicas, protagonistas do dia de eleição, começaram o domingo dando trabalho. Algumas se recusaram a ligar, outras travaram. Tudo normal, pelo menos é o que garante o Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-MS). Problemas técnicos com as urnas, no início da votação, são tão comuns quanto café morno em dia de trabalho, segundo o tribunal. Mas, mesmo assim, a votação segue sem grandes interrupções.

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O TRE-MS agiu rápido: onde uma urna falhou, outra foi colocada em seu lugar. Tudo para garantir que ninguém ficasse esperando muito tempo na fila ou deixasse de votar. Ao longo da manhã, as trocas foram feitas em várias cidades do estado, incluindo a capital, Campo Grande, além de Corumbá, Três Lagoas, Brasilândia e Anaurilândia.

Urnas que “não acordam” e outros defeitos curiosos - No primeiro turno das eleições, o problema mais comum é a urna simplesmente não ligar. Algo que pode ser resumido como “não inicializa”. Em Brasilândia, por exemplo, uma urna na seção 17 da zona 41 ficou totalmente inativa, como se tivesse decidido tirar o dia de folga. A solução? Substituir o equipamento imediatamente. O mesmo aconteceu em Anaurilândia, onde a urna da seção 76 tinha dificuldades para acertar o relógio, como se ainda estivesse no horário de verão.

Já em Corumbá, uma das urnas foi um pouco mais dramática: apresentou “erro de hardware”. Algo que, na prática, significa que o aparelho não conseguia processar as informações e fazer o que deveria fazer. Esse problema também foi resolvido com uma troca rápida, permitindo que os eleitores continuassem votando sem muitos sobressaltos.

Esses pequenos contratempos fazem parte da rotina das eleições, e as equipes de apoio do TRE estão prontas para resolver tudo com a agilidade de quem já conhece o terreno. Em Sete Quedas, por exemplo, uma urna falhou, mas logo colocaram em ação uma “mídia de contingência”, um plano B que garante que nenhum voto seja perdido. Tudo sob controle, como o próprio TRE-MS já havia previsto.

Campo Grande: a campeã das trocas - Em Campo Grande, o número de trocas de urnas foi o maior registrado até a metade do dia. Entre travamentos e falhas de inicialização, a capital sul-mato-grossense teve mais de oito urnas substituídas. Na seção 295 da zona 54, uma urna simplesmente não quis começar o trabalho, forçando a troca imediata. O mesmo aconteceu na seção 90, onde o teclado parou de responder. Mas as equipes de suporte já estavam a postos para lidar com essas falhas, e a votação seguiu seu curso normal.

As operações de substituição são rápidas, feitas por técnicos especializados. Eles chegam, fazem a troca e, em poucos minutos, a nova urna está pronta para registrar os votos. Para o eleitor, é como se nada tivesse acontecido.

Democracia com problemas, mas funcionando - O fato é que, embora as urnas eletrônicas sejam vistas como um símbolo de modernidade no processo eleitoral brasileiro, elas não estão imunes a falhas. Seja por um erro de inicialização ou um travamento, a verdade é que, vez ou outra, esses equipamentos precisam de uma ajudinha para seguir funcionando. E é aí que entra o trabalho dos técnicos do TRE, que fazem de tudo para que o eleitor mal note os problemas.

A troca de uma urna ou o ajuste em outra não afeta o andamento da votação. O importante é que, no fim do dia, a democracia segue seu curso. Cada voto é computado, e, quando a última urna se fechar, os eleitores de Mato Grosso do Sul terão exercido seu direito de forma tranquila, como deve ser.

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