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16 de novembro de 2025 - 18h52
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CONFLITO NO LESTE EUROPEU

Zelenski anuncia negociações para troca de 1.200 prisioneiros com a Rússia

Com mediação da Turquia e dos Emirados Árabes, Ucrânia busca retomar acordos de troca interrompidos desde o início do ano

16 novembro 2025 - 16h45Gustavo Boldrini*
Zelenski anuncia negociações para trazer de volta 1.200 prisioneiros ucranianos capturados pela Rússia
Zelenski anuncia negociações para trazer de volta 1.200 prisioneiros ucranianos capturados pela Rússia - (Foto: Tetiana Dzhafarova/AFP)

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, afirmou neste domingo (16) que seu governo está empenhado na retomada das trocas de prisioneiros de guerra com a Rússia. Segundo o líder ucraniano, há negociações em andamento com o objetivo de garantir a libertação de 1.200 ucranianos atualmente sob custódia russa.

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“Contamos com a retomada das trocas de prisioneiros de guerra. Muitas reuniões, negociações e telefonemas estão acontecendo neste momento para garantir isso”, escreveu Zelenski em publicação feita na rede social X (antigo Twitter).

O anúncio ocorre um dia após Rustem Umerov, secretário do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, revelar que conversações foram realizadas com mediação da Turquia e dos Emirados Árabes Unidos. De acordo com Umerov, as partes envolvidas chegaram a um entendimento sobre a reativação dos acordos assinados anteriormente em Istambul.

Retomada de diálogos em meio à guerra prolongada - As trocas de prisioneiros haviam sido interrompidas nos últimos meses devido ao recrudescimento dos combates e à escalada de tensões diplomáticas entre Kiev e Moscou. A possibilidade de um novo acordo é vista como um avanço humanitário em meio ao conflito que já se estende desde fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia.

A proposta em negociação prevê que os 1.200 prisioneiros ucranianos sejam libertados em etapas, sob supervisão internacional. Por enquanto, o governo russo não se pronunciou oficialmente sobre a possibilidade de retomar as trocas.

A mediação da Turquia e dos Emirados Árabes Unidos evidencia o papel de ambos os países como interlocutores importantes entre Rússia e Ucrânia. A cidade de Istambul já foi sede de outras negociações envolvendo a guerra, como os acordos sobre o corredor de grãos no Mar Negro.

A Ucrânia tem buscado reforçar parcerias diplomáticas para avançar em agendas humanitárias e militares. A libertação de prisioneiros é considerada uma das prioridades do governo de Zelenski, que frequentemente utiliza as redes sociais para pressionar pela visibilidade dessas pautas.

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