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30 de outubro de 2025 - 12h14
POLÍTICA

TSE marca julgamento que pode cassar mandato de Cláudio Castro e Rodrigo Bacellar

Governador do Rio e presidente da Alerj são acusados de usar funcionários do Ceperj como cabos eleitorais nas eleições de 2022. Ambos negam as acusações

30 outubro 2025 - 09h05Redação
Cláudio Castro, governador do Rio, é alvo de ações no TSE.
Cláudio Castro, governador do Rio, é alvo de ações no TSE. - (Foto: Wilton Júnior/Estadão)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para a próxima terça-feira (4) o julgamento de duas ações que podem levar à cassação e à inelegibilidade do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e do presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil).

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Os dois são investigados por supostas irregularidades na contratação de funcionários do Ceperj (Centro Estadual de Pesquisa e Estatística), que teriam sido usados como cabos eleitorais durante a campanha de 2022. Ambos negam as acusações.

O processo chegou à Corte após o Ministério Público Eleitoral (MPE) recorrer da decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), que havia absolvido Castro e Bacellar.

O caso é relatado pela ministra Isabel Gallotti, que liberou o processo para julgamento nos últimos dias de seu mandato no TSE — que se encerra em 21 de novembro.

Acusações e possíveis consequências

A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) sustenta que o governador cometeu abuso de poder político e econômico, o que justificaria a cassação do mandato.

Se o TSE confirmar a cassação, o cargo seria assumido interinamente pelo presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), Ricardo Couto de Castro.
O desembargador também poderá ocupar o cargo a partir de abril, caso Cláudio Castro deixe o governo para disputar outro posto — já que não pode tentar reeleição.

Já Rodrigo Bacellar planeja se candidatar ao governo estadual nas próximas eleições.

Contexto político e recente crise no Rio

O julgamento acontece em meio à repercussão da megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, que se tornou a mais letal da história do estado.
Até a noite de quarta-feira (29), o governo confirmava 121 mortos, enquanto a Defensoria Pública apontava 132 vítimas.

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