
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou nesta segunda-feira (4) suas acusações de que o relatório de empregos (payroll) de julho, divulgado na última sexta-feira, foi manipulado para favorecer os "radicais democratas de esquerda". Em publicação em sua rede social, a Truth Social, Trump afirmou que a manipulação dos números não se limitou a esse último relatório, mas também teria ocorrido nas estatísticas divulgadas antes da eleição presidencial de 2020.

Trump acusou a manipulação dos dados de ser uma tentativa de "encobrir e nivelar os números políticos falsos", que, segundo ele, foram "fabricados" para diminuir a eficácia de sua gestão e fazer parecer que os resultados republicanos eram menos impressionantes do que realmente eram. Ele também mencionou que, por conta disso, houve revisões "massivas e recordes" dos números de empregos, um ajuste que, em sua visão, favoreceu os democratas.
Além das críticas ao relatório de empregos, Trump afirmou que, após ordenar a demissão da comissária do Escritório de Estatísticas do Trabalho (BLS), pretende escolher um "substituto excepcional" para o cargo, sem fornecer mais detalhes sobre o nome que indicará. A comissária demitida, conforme afirmou Trump, seria responsável pela suposta manipulação dos dados.
Em reação às alegações de Trump, o diretor do Conselho Econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmou mais cedo que os dados fornecidos pelo BLS se tornaram "pouco confiáveis" e que seria necessária uma "nova visão" para modernizar a coleta e a divulgação dos dados de trabalho no país.
