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10 de novembro de 2025 - 21h34
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INTERNACIONAL

Trump concede perdão a aliados ligados a plano para reverter resultado de eleições de 2020

Documento assinado pelo presidente dos EUA perdoa dezenas de republicanos investigados por envolvimento em planos para contestar a vitória de Joe Biden

10 novembro 2025 - 19h00Pedro Lima*
Presidente Donald Trump concedeu perdão total a Rudy Giuliani, Mark Meadows e dezenas de aliados investigados por tentar reverter a eleição de 2020.
Presidente Donald Trump concedeu perdão total a Rudy Giuliani, Mark Meadows e dezenas de aliados investigados por tentar reverter a eleição de 2020. - Foto: JIM WATSON / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu nesta segunda-feira (10) perdão total, completo e incondicional a seu ex-advogado pessoal Rudy Giuliani, ao ex-chefe de gabinete Mark Meadows e a dezenas de aliados republicanos acusados de tentar reverter o resultado da eleição presidencial de 2020.

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O documento, com quatro páginas, foi assinado pelo próprio Trump e divulgado nas redes sociais pelo advogado de indultos do governo, Ed Martin.

Segundo o texto, o perdão busca encerrar o que o presidente chamou de “grave injustiça nacional perpetrada contra o povo americano” e promover “reconciliação nacional”.

Quem foi beneficiado - Entre os contemplados pelo indulto estão advogados, ex-funcionários públicos e ativistas republicanos que atuaram na disseminação de alegações infundadas de fraude eleitoral em 2020 — o mesmo argumento usado por Trump para contestar a vitória do democrata Joe Biden.

Além de Giuliani e Meadows, receberam perdão Sidney Powell, John Eastman, o ex-funcionário do Departamento de Justiça Jeffrey Clark e dezenas de republicanos que atuaram como falsos delegados eleitorais em estados onde Biden venceu.

A proclamação especifica que o perdão “não se aplica ao presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump”.

“Concedo este perdão para restaurar a justiça e a integridade do nosso sistema democrático”, afirma o texto.

Limitações e repercussão - O perdão abrange apenas delitos federais, o que significa que muitos dos beneficiados ainda respondem a processos criminais em tribunais estaduais.

Casos de destaque, como os que tramitam na Geórgia e em Michigan, continuam ativos. Nessas jurisdições, promotores estaduais investigam o papel dos aliados de Trump na criação de listas falsas de delegados eleitorais e em pressões a autoridades locais para alterar resultados oficiais.

A Casa Branca não se pronunciou sobre o anúncio até o momento.

A medida é a mais ampla desde que Trump retornou à Casa Branca e representa um gesto político em defesa de seus aliados mais leais, muitos dos quais foram acusados formalmente ou investigados por participação nos esforços para contestar a eleição de 2020.

Nos bastidores, analistas apontam que o perdão coletivo é uma mensagem de força e lealdade à base trumpista e um ataque indireto ao sistema judicial americano, que o ex-presidente acusa de perseguição política.

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