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25 de novembro de 2025 - 21h09
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AUDIÊNCIA PÚBLICA

Com cidade em crescimento, Toninho da Cofapi leva demandas de Inocência ao Senado

O prefeito de Inocência (MS), Toninho da Cofapi contou que muita gente nova chegou e a prefeitura precisa de apoio para atender todos.

25 novembro 2025 - 18h42Ricardo Eugenio
Toninho da Cofapi, prefeito de Inocência (MS), durante audiência no Senado sobre os impactos da fábrica de celulose.
Toninho da Cofapi, prefeito de Inocência (MS), durante audiência no Senado sobre os impactos da fábrica de celulose. - (Foto: Divulgação)
Terça da Carne

O prefeito de Inocência (MS), Antônio Ângelo Garcia dos Santos, conhecido em todo o Mato Grosso do Sul como Toninho da Cofapi, não foi a Brasília apenas para ouvir. Foi para falar, e falar com firmeza.

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Na manhã de terça-feira (25), durante uma audiência pública no Senado Federal, Toninho se sentou à mesa principal da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e relatou o que está acontecendo em sua cidade: um crescimento fora de qualquer previsão oficial. A plateia era composta por senadores, técnicos de ministérios, prefeitos de outros municípios e empresários do setor de celulose.

Confira:

“Inocência tinha 8.700 habitantes. Hoje estamos com mais de 15 mil. E podemos chegar a 28 mil”, disse, com voz firme e pausada, chamando atenção não só pelos números, mas pela clareza do diagnóstico e pela estratégia que levou consigo.

Enquanto o prefeito apresentava os dados e demandas, outros integrantes da equipe de Inocência também acompanhavam a audiência. O chefe de gabinete, Max Machado, e o secretário municipal de Administração, Gilmarez Leal, estiveram presentes no Senado e cumpriram agenda em Brasília, fortalecendo a articulação institucional.

Nos bastidores da audiência, Max e Gilmarez participaram de reuniões com representantes do governo federal, discutindo diretamente pautas relacionadas a habitação, saneamento e infraestrutura. A atuação reforçou o alinhamento da gestão municipal na busca por recursos e apoio técnico.

Toninho foi direto ao ponto: o avanço da nova fábrica de celulose da Arauco, que será a maior do mundo em capacidade produtiva, trouxe à tona uma nova realidade. A cidade pacata do interior agora convive com trânsito intenso, aumento no custo de vida e pressão sobre escolas, postos de saúde e, principalmente, moradia. “Hoje, um aluguel que era R$ 800 custa R$ 3 mil. Tem casa sendo alugada por R$ 10 mil. Isso empurra famílias para cidades vizinhas. E a cidade perde”, relatou o prefeito.

Mas não se limitou à denúncia. Toninho apresentou números e soluções. Disse que a prefeitura já entregou 50 casas populares e outras 50 estão em construção. Mais 42 terão as obras iniciadas em janeiro. Além disso, uma nova área de 25 hectares foi adquirida e será destinada a novos loteamentos. “Temos terreno, temos projeto, temos vontade. Só precisamos de apoio para acelerar. Precisamos construir pelo menos 4 mil casas”, declarou.

Na área da educação, ele relatou a construção de uma nova creche com 220 vagas. Outras duas foram ampliadas. Uma nova escola, com 13 salas de aula, já teve o projeto cadastrado em Brasília. “A estrutura atual não dá conta. E a cidade continua crescendo”, reforçou.

Com 98% da área urbana pavimentada e mais de 85% de cobertura de esgoto, Inocência é vista como uma cidade organizada. E Toninho fez questão de manter esse reconhecimento. “Não queremos ocupações irregulares, não queremos favelas. Queremos planejamento.”

Durante a audiência, o prefeito agradeceu o apoio do governador Eduardo Riedel (PSDB), da secretária estadual de Habitação, Maria do Carmo Avesani, e do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que presidiu a sessão. Mas reforçou que a responsabilidade agora é federal: “O hospital vai ser construído pela Arauco, mas precisamos de mais UBS, reforço policial, moradia digna e estrutura urbana.”

Ao final da audiência, ficou claro que Toninho da Cofapi não foi só relatar problemas, foi defender uma cidade inteira. Com a presença de seus principais articuladores, Max Machado e Gilmarez Leal, mostrou que Inocência tem governo, tem comando e tem planejamento para enfrentar o crescimento que vem pela frente.

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