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POLÍTICA

Tereza Cristina ganha protagonismo em MS após rompimento da União Progressista com governo Lula

Senadora lidera reorganização da federação no Estado e consolida papel central na oposição

2 setembro 2025 - 18h42Ricardo Eugenio
Senadora Tereza Cristina (PP-MS) ao lado de lideranças do União Brasil e do PP durante anúncio do rompimento da União Progressista com o governo Lula, em Brasília.
Senadora Tereza Cristina (PP-MS) ao lado de lideranças do União Brasil e do PP durante anúncio do rompimento da União Progressista com o governo Lula, em Brasília. - (Foto: Divulgação)

A Federação União Progressista, formada pelo União Brasil e pelo Progressistas (PP), anunciou nesta terça-feira (2) sua saída da base de apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão, oficializada em coletiva no Salão Verde da Câmara dos Deputados, determinou que todos os filiados com mandato entreguem imediatamente os cargos ocupados na administração federal, entre eles quatro ministérios.

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Os ministros diretamente atingidos são Celso Sabino (Turismo), André Fufuca (Esporte), Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Frederico Siqueira (Comunicações), indicados por partidos que integram a federação. O comunicado prevê sanções disciplinares para quem descumprir a orientação.

A nota conjunta foi lida pelo presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, ao lado do senador Ciro Nogueira (PP) e da senadora sul-mato-grossense Tereza Cristina (PP). Ela foi apontada como uma das principais articuladoras do movimento, reforçando sua liderança dentro da federação.

“Essa decisão representa um gesto de clareza e de coerência. É isso que o povo brasileiro e os eleitores exigem de seus representantes”, afirma o documento.

Em Mato Grosso do Sul, o rompimento tem impacto direto na reorganização da União Progressista, registrada oficialmente no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 19 de agosto. Tereza Cristina assumiu a presidência estadual, tendo como vice a deputada federal Rose Modesto (União Brasil).

A configuração amplia a influência da federação no Estado, que agora reúne três deputados estaduais — Gerson Claro e Londres Machado (PP), e Roberto Hashioka (União) — e um deputado federal, Luiz Ovando (PP).

Com o novo arranjo político, Tereza Cristina emerge como figura central na oposição em Mato Grosso do Sul e amplia seu espaço no cenário nacional.

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